Sesau orienta moradores a distinguir agentes no combate à dengue e leishmaniose
Moradores do Jardim Leblon, em Campo Grande estranharam o fato de alguns agentes de saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não estarem entrando em suas residências para assinar os papéis de verificação do local em meio ao surto da dengue e também no embate contra a leishmaniose. Encaminhado até a reportagem, um dos papéis […]
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Moradores do Jardim Leblon, em Campo Grande estranharam o fato de alguns agentes de saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não estarem entrando em suas residências para assinar os papéis de verificação do local em meio ao surto da dengue e também no embate contra a leishmaniose.
Encaminhado até a reportagem, um dos papéis que estavam colados atrás da porta de um dos imóveis identificava que a última assinatura aconteceu em março do ano passado, o que gerou desconfiança da moradora pela falta de visitas em sua casa.
“Eles [agentes] só nos informam como devemos agir contra a dengue. Passaram na minha casa e não entraram, tenho um papel aqui do ano passado, a última vez que eles passaram. Ficam andando com uma prancheta anotando aonde passaram, mas sequer entram na casa para fazer vistoria”, disse uma moradora.
O Jornal Midiamax entrou em contato com a Sesau que esclareceu que existem procedimentos a serem adotados e que possui duas equipes diferentes para a realização do manejo desses mosquitos, o que estaria provocando uma confusão na população.
Segundo a secretaria, os agentes de combate a endemias trabalham com a tática de visitação de residências em ordens alternadas. O que seria isso? A cada imóvel que é vistoriado na quadra pelos agentes, automaticamente pula-se as duas próximas residências para que se tenha uma maior cobertura de área. As equipes são responsáveis pela anotação da data da visita no documento que fica afixado na parte de trás de uma das portas do imóvel.
“Portanto, não precisa se preocupar quanto à visitação na residência dela, se ela [pessoa] cumpre com o papel para eliminação dos criadouros do mosquito, uma vez que os imóveis vizinhos ao dela estão recebendo a visita dos agentes e, quando encontrados, os depósitos são eliminados”, destacou a Sesau.
Já sobre o combate a leishmaniose, os agentes passam por em todas as residências das ruas tendo como estratégia, a minuciosidade na busca por possíveis criadouros da doença, que são materiais inservíveis de origem orgânica e lixo acumulado. E nestes casos, os agentes não assinam o documento que fica atrás da porta das residências.
“Eles vistoriam o imóvel e, se encontrada alguma irregularidade, como a presença de animais que são proibidos em meio urbano (como galinhas, cabras, porcos, bois e demais animais rurais) ou lixo orgânico e entulhos, por exemplo, eles entregam um documento para o morador, onde é possível observar as medidas que ele deve tomar para sanar o problema e o prazo em que a situação deve ser regularizada”.
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