Servidores do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Alair Barbosa de Rezende, no bairro Moreninhas, em Campo Grande, reclamaram, nesta sexta-feira (26), de medidas de biossegurança, após uma funcionária testar positivo para coronavírus.
Conforme uma colaboradora, que preferiu não se identificar, um familiar da cozinheira do local informou que a mulher estava entubada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) de um Hospital Regional.
“Ela (paciente) estava indo trabalhar normalmente. Ela abre o Cras pela manhã; na sexta-feira (19), foi abrir (local) queimando de febre. Como ela é cozinheira, todos nós almoçávamos no local”, disse. “Coloca os demais funcionários em risco. Pedimos que interditem esse Cras e façam de imediato os testes. Pode ter risco de infectar pessoas que eventualmente procuram a unidade”, completou outra funcionária.
Em nota, a Prefeitura Municipal informou que não há risco de contaminação de colegas de trabalha, pois uma vez que há um protocolo padrão de higienização, onde todas as superfícies são desinfectadas diversas vezes. Sobre testar outros servidores, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) usa como base os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde, onde se testa todos os servidores que estão assintomáticos.
“Aqueles que apresentam algum sintoma gripal já foram recomendados a permanecer em isolamento, assim como os que integram o grupo de risco, que cumprem regime Home Office. O servidores que foram atestados como positivo são orientados a permanecerem em casa e são acompanhados pelo serviço de teleatendimento, portanto não há risco de surto na unidade”, esclareceu.
