Técnicos da Semed (Secretaria Municipal de Educação) se reuniram hoje (6) com representantes do Conselho Regional de Psicologia e Serviço Sociais, Sindicado Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Uems (Universidade Estadual de mato Grosso do Sul) e sindicato de escolas particulares, para planejar a implementação da lei que incentiva o serviço de profissionais psicossociais nas escolas da Capital.

A reunião foi feita para esclarecer dúvidas e debater sobre a regulamentação e implementação da lei para a realidade escolar municipal. “Temos nove meses para implementar a lei e a ideia hoje foi tirar as dúvidas, saber o que realmente está sendo construído e pensado. As discussões estão sendo alinhadas para serem levadas à secretária municipal de Educação para que possamos discutir e trabalhar em cima da nossa realidade”, explicou o superintendente de Gestão das Políticas Educacionais da Reme, Waldir Leonel.

A lei não determina que seja obrigatória a presença de um profissional psicossocial em cada escola, porém, conforme a conselheira do Conselho Federal de Psicologia, Norma Celiane Cosmo, o ideal será criar equipes que reforcem o trabalho de professores para melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

“O objetivo é criar equipes multiprofissionais que irão desenvolver ações que auxiliem no processo pedagógico. Não serão feitos atendimentos nas unidades. O trabalho será focado nos aspectos pedagógicos e de aprendizado”, frisou.