Sem 13º, enfermeiros e médicos ameaçam entrar em greve na Santa Casa de Campo Grande
Sem receber o 13º salário, os mais de 3,5 mil funcionários da Santa Casa podem entrar em greve a partir desta quarta-feira (23). Cerca de 60% dos trabalhadores da enfermagem e limpeza estão de braços cruzados em frente ao hospital aguardando o pagamento. A redução do corpo técnico prejudica o atendimento aos pacientes em meio […]
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Sem receber o 13º salário, os mais de 3,5 mil funcionários da Santa Casa podem entrar em greve a partir desta quarta-feira (23). Cerca de 60% dos trabalhadores da enfermagem e limpeza estão de braços cruzados em frente ao hospital aguardando o pagamento. A redução do corpo técnico prejudica o atendimento aos pacientes em meio a pandemia do coronavírus.
“Se não cair [na conta] hoje vamos entrar em greve”, disse o presidente do Siems (Sindicato dos Enfermeiros de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana.
Desde ontem, cerca de 40% do pessoal da enfermagem está trabalhando, mas o número pode cair para 30%, caso a greve seja deflagrada. Assim, o atendimento aos pacientes pode ficar prejudicado e a limpeza de alguns setores ficará comprometida.
Conforme o sindicalista, o hospital possui cerca de 3,5 mil funcionários incluindo os setores da enfermagem – que soma mais de 1,5 mil, médicos, limpeza e administrativo.
Ontem (22), a Santa Casa emitiu nota garantindo que o pagamento deve ocorrer até esta quarta-feira. O problema, segundo o diretor-presidente, Heitor Freire, é que o valor para pagar os funcionários virá através de repasse emergencial que a Prefeitura deve fazer, através de verba recebida do Governo Estadual. “O documento que libera o repasse emergencial para a Santa Casa está na procuradoria da prefeitura. Só podemos fazer o pagamento quando o texto for publicado em Diário Oficial”, informou o diretor.
Por outro lado, a prefeitura não deu data para fazer o pagamento, limitando-se a dizer que o repasse seria publicado em Diário Oficial “nos próximos dias”.
Ceia ameaçada
Muitos profissionais já lamentam que sem o 13º não conseguirão comprar a ceia de Natal. É o caso de uma funcionária que trabalha na limpeza e preferiu não se identificar. Ela disse à reportagem do Jornal Midiamax que mora com o marido e três filhos – de 10, 5 e 2 anos. Neste Natal, ela conta com o dinheiro para comprar a Ceia, já que o esposo está desempregado.
Uma técnica de enfermagem, de 26 anos, lamenta que pretende comprar a Ceia com o dinheiro, além de pagar algumas contas mais caras que deixa para o fim de ano, por conta do 13º.
Outros profissionais ouvidos pela reportagem relataram que estão preocupados com as contas. Uma funcionária da higienização, de 39 anos, disse que deixa algumas contas para o fim de ano e muitas já estão atrasadas. Quando receber o dinheiro ainda terá que pagar multa, lamentou.
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