Seguranças que trabalharam no Carnaval de Corumbá ainda aguardam pagamento

Um grupo de seguranças autônomos que atuaram de forma terceirizada no Carnaval de Corumbá no final de fevereiro deste ano afirmam que, até o momento, não receberam o pagamento referente às diárias trabalhadas. Segundo as denúncias, os valores deveriam ter sido pagos logo após o Carnaval, o que ainda não teria ocorrido. O valor de […]

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Um grupo de seguranças autônomos que atuaram de forma terceirizada no Carnaval de Corumbá no final de fevereiro deste ano afirmam que, até o momento, não receberam o pagamento referente às diárias trabalhadas.

Segundo as denúncias, os valores deveriam ter sido pagos logo após o Carnaval, o que ainda não teria ocorrido. O valor de cada diária seria de R$ 105, com possibilidade de adicional de R$ 100 aos que dobrassem o turno. Cada um dos seguranças receberia, portanto, cerca de 7 diárias.

“Já recusam as nossas ligações. A gente liga e a pessoa responsável desliga. Não dão satisfação nenhuma. Antes, eles diziam que era falta de repasse da Prefeitura de Corumbá, mas a gente não tem nada a ver com isso. Todo mundo assinou contrato e agora a gente está precisando desse dinheiro”, comentou um dos seguranças, que pediu sigilo à reportagem.

A MG Segurança já esteve envolvida em outros casos de atraso de pagamentos, inclusive de férias e de 13º salários. Em 2015, a empresa também envolveu-se em imbróglio em situação semelhante, devido a atrasos de pagamentos de seguranças contratados para o festejo também em Corumbá. No ano passado, a empresa também ganhou os holofotes por recorrer judicialmente de licitação para contrato com o Detran-MS, da qual teria sido desclassificada por pendências com a Justiça do Trabalho.

No próprio Carnaval corumbaense a empresa também esteve envolvida em polêmica, quando a Justiça ordenou, em caráter liminar, a suspensão da contratação da empresa, o que ocorreu com dispensa de licitação devido ao caráter emergencial.

O Jornal Midiamax acionou representantes da empresa MG Segurança, que é sediada em Eldorado, e da Prefeitura de Corumbá. À reportagem, a assessoria de comunicação da prefeitura disse que a empresa não apresentou os documentos necessários para o pagamento.

“A Secretaria Municipal de Segurança Pública esclarece que ainda não efetuou o pagamento porque a referida empresa não apresentou os documentos comprobatórios da execução do serviço, que devem acompanhar a Nota Fiscal”, disse em resposta.

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