Depois de sete meses fechado sem receber visitantes, o Parque das Nações Indígenas reabriu há quase uma semana, na última quinta-feira (8). Entre as novas regras estão uso de , distanciamento social e proibição de uso de áreas coletivas, como o parquinho. Além do desrespeito de alguns às regras, outra situação que preocupa é a poluição do lago do parque.

Garrafas plásticas e restos de embalagens de alimentos podem ser vistos por vários pontos do lago localizado dentro do parque. Área de contemplação de turistas e também de quem vive em , o local perde parte de sua beleza com acúmulo de lixo. Nas áreas comuns do parque, também é possível encontrar adultos sem máscaras com crianças que brincam no parque de brinquedos, apesar do local estar fechado para uso.

Para quem mora distante do parque, frequentar o local é sempre um momento de diversão em família, como é o caso do profissional de automação industrial, Jean Pereira, de 42 anos, que levou filho para andar de skate e aproveitar a tarde ao ar livre. “Independente de , vai da conscientização das pessoas para usar máscara”.

Com máscara, Jean procurou um horário alternativo par visitar o parque, às 14h, pelo baixo movimento, mas ressalta que nenhuma medida do poder público vai mudar a situação da pandemia, se não houver conscientização das pessoas. “O estado abriu pontos turísticos, mas vai virar baderna se as pessoas não seguirem as regras, Bonito é um exemplo disso” explicou.

Reaberto há uma semana, Parque das Nações enfrenta desrespeito de regras e sujeira
Quem respeita as regras aproveita a reabertura da área verde (Foto: Leonardo de França, Midiamax)

Sobre a sujeira no lago, Jean critica a atitudes de pessoas que demonstram total falta de educação. “Na sua casa, você deixa o lixo jogado, alguém tem que avisar para você tirar? Não! É duro, mas a pessoa tem que ter consciência, já imaginou um guarda em cada ponto, é inviável”, finalizou.

Para quem utiliza o local como um espaço para divulgar e praticar sua arte, a reabertura foi muito positiva, conta o artista circense, Leonn Gondin, de 27 anos. “Foi bom ter reaberto, pois desenvolvemos várias atividades de recreação e desenvolvimento da nossa prática de circo”.

O artista também relatou a questão do respeito as regras, ressaltando a importância do espaço aberto, mas que precisa de fiscalização. “Todos os lugares que tinham faixa as crianças estão tirando, o parquinho de areia já foi usado e os pais deixam as crianças a vontade, sem falar nada”, testemunhou.

Para ele que é amante da área verde, a visita no local também foi motivo de frustração. “É bem triste, chegamos sabendo que estaria com lixo, mas do tempo que estamos aqui, já passaram dois carros de limpeza”, finalizou.

Para a professora de inglês, Anna Rodrigues, de 23 anos, abrir as portas do local deu opção para as pessoas saírem de casa com segurança. “É um espaço amplo, possível ter distanciamento seguro, além de terem feito várias melhorias é gostoso de ficar”, conta a professora que deixou de frequentar espaços como a em razão da aglomeração de pessoas.

Sobre o excesso de lixo no lago, a professora lamenta a atitude de pessoas que não jogam o lixo no local certo. “Infelizmente tem pessoas que não contribuem, não sabem aproveitar  e acabam estragando”.

Reaberto há uma semana, Parque das Nações enfrenta desrespeito de regras e sujeira
(Foto: Leonardo de França, Midiamax)