Primeiro dia após decreto que corta passes gratuitos ainda tem ônibus lotados

O primeiro dia após a publicação do decreto que corta a gratuidade do passe estudantil e para idosos teve veículos lotados nas primeiras horas da manhã. Apesar do fechamento das lojas e do regime de autoquarentena adotado por parte dos campo-grandenses, nesta sexta-feira (20) várias linhas de ônibus ainda provocavam aglomeração. Na última quinta-feira (19), […]

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O primeiro dia após a publicação do decreto que corta a gratuidade do passe estudantil e para idosos teve veículos lotados nas primeiras horas da manhã. Apesar do fechamento das lojas e do regime de autoquarentena adotado por parte dos campo-grandenses, nesta sexta-feira (20) várias linhas de ônibus ainda provocavam aglomeração.

Na última quinta-feira (19), além da suspensão dos passes gratuitos, o decreto assinado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) também reduz a 20 o número de pessoas em cultos, estabelecimentos comerciais e eventos – a publicação não é clara quanto a ônibus.

O decreto municipal 14.189/20, publicado na última segunda-feira (16), determinou que fossem disponibilizado álcool em gel em locais como shoppings e terminais de ônibus. No caso dos terminais, o Consórcio Guaicurus admitiu dificuldade para encontrar o antisséptico, mas que estava tentando atender a recomendação. Sobre a lotação dos veículos nesta sexta não houve posicionamento.

Na última quinta-feira (19), o prefeito admitiu que não descarta proibir a circulação de ônibus na cidade. “É uma medida que a gente vai tomar caso a gente não tenha um número de diminuição do coronavírus ou a estabilidade dele. Nós estamos indo por etapas”, informou. De acordo com ele, caso não se chegue ao resultado desejado nos próximos dois ou três dias, poderá se chegar à medida de suspensão do transporte, principalmente às pessoas acima de 60 anos. Nesta sexta-feira, Marquinhos voltou a avaliar a situação e a admitir possibilidade de suspensão. (Colaborou Mayara Bueno)

Confira alguns cuidados dentro do ônibus para evitar a contaminação por micro-organismos.

Lavas as mãos

Ao descer do transporte coletivo, seja ônibus, ou carona compartilhada, o passageiro precisa higienizar as mãos, lavando-as com água e sabão, esfregando-as gentilmente até a altura do pulso por cerca de 20 segundos, ou com uso de álcool em gel, que tem capacidade de matar micro-organismos. É bom providenciar um frasquinho da substância e mantê-la sempre consigo.

Limpe fones de ouvido e telefones celulares

Além de higienizar as mãos, telefones celulares e fones de ouvido, assim como os demais objetos manuseados dentro dos ônibus, devem ser limpos, já que o espirro de alguém infectado pode conter vírus, que vão cair exatamente sobre esses objetos. A limpeza pode ser feita com água sanitária, álcool 70% (em gel ou líquido) e desinfetantes em geral.

Evite tocar no rosto

A maioria das infecções virais ocorrem por conta do contato das mãos sujas nas regiões de mucosas, como boca, nariz e olhos. Assim, os toques devem ocorrer apenas com as mãos limpas. Aquela coceira no nariz pode esperar os 20 segundos de higienização da mão para ser eliminada?

Vai tossir ou espirrar? Cubra o rosto

A recomendação do Ministério da Saúde é que pacientes com sintomas gripais – seja coronavírus ou gripe e resfriados – evitem sair de casa. Mas, caso isso não seja possível, essas pessoas podem utilizar lenços descartáveis ou proteger o rosto na região do cotovelo ao espirrar ou tossir, ações que ajudam a conter a propagação das gotículas de saliva.

Afinal, quem deve usar as máscaras?

Você já deve ter lido que as máscaras estão em falta até em hospitais. Elas podem ajudar a impedir a infecção, mas são muito mais eficientes em impedir a transmissão. Ou seja: melhor do que estocá-las é priorizar que pessoas infectadas utilizem-nas. Se você está resfriado ou até mesmo com o coronavírus, o uso pode contribuir para que você não espalhe o vírus no ambiente. Afinal, do que adianta usar a máscara se alguém infectado poderá, num simples espirro, espalhar os vírus em todas as superfícies do ônibus, até mesmo nas suas roupas?

Evite contato

Evitar contato em um ônibus lotado é basicamente impossível. Por isso, pacientes com sintomas gripais devem usar o bom senso e, talvez, esperar um veículo menos lotado. É muito difícil equacionar isso na nossa realidade, mas vale à pena conversar com o chefe, por exemplo, para ver a possibilidade de trabalhar em regime de teletrabalho (home office). Além disso, cumprimentar pessoas com apertos de mão, beijos e abraços também deve ser suspensos. Tente algumas formas alternativas, como um toque de pés ou de cotovelos.

Abra as janelas e alçapões

Quanto menos o ar ficar restrito ao ambiente, menos concentração de micro-organismos ele terá. Por isso, é importante que janelas e alçapões do veículo estejam abertos, a fim de garantir a circulação do vento no ônibus e, assim, evitar o coronavírus.

Nada de comer

Os micro-organismos como o coronavírus ou a influenza, que eventualmente estiverem suspensos no ar, podem cair bem no seu salgado ou sanduíche enquanto você se alimenta dentro do ônibus. Por isso, é melhor matar a fome em outro local.

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