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Política

Desvios milionários na educação ferem “diretamente a confiança da sociedade”, diz Gleice Jane

Operação investiga desvios na educação de MS
Dândara Genelhú -
Gleice suplente Amarildo Alems
Gleice Jane, deputada estadual do PT em MS. (Divulgação, Alems)

Para a deputada estadual Gleice Jane (PT), desvios milionários na educação “ferem diretamente a confiança da sociedade”. A afirmação desta sexta-feira (23) ocorre após operação que investiga fraude na educação em Mato Grosso do Sul, na época de gestão do ex-governador Reinaldo Azambuja ().

Os desvios também “comprometem a eficiência de políticas públicas essenciais para o desenvolvimento social”, afirmou a deputada. “Qualquer ato de desvio de conduta ou má gestão de recursos públicos deve ser apurado com seriedade e responsabilizado com o rigor da lei”, defendeu ao Midiamax.

Assim, Gleice destacou que a educação “é um direito fundamental e precisa ser tratada com o compromisso ético e transparente que a população merece”. Ademais, reforçou importância da atuação dos órgãos de controle e fiscalização.

“Bem como a necessidade de uma gestão pública que priorize a responsabilidade, a transparência e o respeito ao dinheiro público”, disse. Por fim, afirmou que seguirá acompanhando os desdobramentos da operação.

Operação

Investigações apontam Marcelo Américo dos Reis como um dos principais operadores de parte dos desvios milionários na SED-MS (Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul), que incluíam até merenda escolar.

Denúncia do Gaecc-RJ (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção) cita o empresário, em 2018, em esquema que desviou R$ 44,7 milhões do Estado do Rio de Janeiro.

Vale ressaltar que Marcelo não consta dentre os denunciados. No total, 26 pessoas são alvo de denúncia pela envolvendo uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público chamada Iniciativa Primus. Esta fornecia refeições ao sistema prisional daquele estado, num contrato de R$ 76 milhões, que seria superfaturado, segundo o Gaecc.

No entanto, conforme as investigações do Gaecc, Marcelo assume a vice-diretoria da OSCIP, em 2010, pela proximidade que tinha com o empresário Felipe Paiva, apontado como verdadeiro dono da organização. Paiva tinha uma empresa chamada Induspan, que já prestava o mesmo serviço, mas entrou na mira do TCE-RJ, que obrigou a suspensão do contrato.

A denúncia aponta ainda que Marcelo possuía sociedade com um homem que seria ‘laranja’ de Felipe Paiva em outro negócio. O laranja seria um ex-funcionário da Induspan.

Além disso, as esposas de Marcelo e Felipe são sócias num outro negócio.

Diante desses levantamentos, o Gaecc do Rio de Janeiro concluiu que Felipe Paiva indicou Marcelo para integrar a OSCIP, junto com outras pessoas de sua confiança, para tocar o esquema.

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