Presidiários estão na lista de beneficiados que sacaram auxílio emergencial em MS
O Jornal Midiamax divulgou nesta semana a lista completa com nomes dos beneficiados que sacaram ou tiveram o cadastro aprovado no programa do auxílio emergencial, do governo federal. Milhares de leitores enviaram denúncias relatando casos de pessoas que não se enquadrariam nos critérios exigidos pelo, incluindo presidiários que estão cumprindo pena no sistema prisional de […]
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O Jornal Midiamax divulgou nesta semana a lista completa com nomes dos beneficiados que sacaram ou tiveram o cadastro aprovado no programa do auxílio emergencial, do governo federal. Milhares de leitores enviaram denúncias relatando casos de pessoas que não se enquadrariam nos critérios exigidos pelo, incluindo presidiários que estão cumprindo pena no sistema prisional de Mato Grosso do Sul.
Uma leitora, que preferiu não se identificar, disse que ao ver a lista ficou surpresa pelo nome da acusada de assassinar a própria filha, de 10 anos, em Brasilândia, estar na listagem. Emileide Magalhães está presa em Corumbá e os dados constam no Portal da Transparência do Governo Federal, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU), como beneficiada.
“Estava conferindo a lista. Ela é uma mulher que foi acusada de um crime bárbaro aqui na cidade”, disse a leitora. O crime foi cometido em março deste ano, onde a criança foi asfixiada com um fio, torturada e enterrada ainda viva.
Já a filha de Neuricleia Martins da Silva disse que o nome do ex-padastro está na lista de beneficiários, porém, ele está preso em Chapadão do Sul por assassinar a mãe. Reinaldo Filisbino de Souza teria espanando a mulher até a morte. “Não consigo aceitar a morte da minha mãe e ele recebendo auxílio indevido”, lamentou.
A reportagem entrou em contato com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que informou que não tem controle ao acesso do beneficiado, já que trata-se de responsabilidade do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Não há como confirmar se os detentos receberam o valor ou os se os dados deles foram usados de forma ilegal por terceiros, o que configuraria fraude. Segundo o Ministério da Cidadania, o benefício é proibido para prisioneiros e com os CPFs (Cadastros de Pessoa Física) dos mesmos.
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