Mesmo afirmando não haver risco de explosões por conta das queimadas que devastam o Pantanal de Mato Grosso do Sul, a empresa TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto) Gasbol Brasil-Bolívia, instalou uma Sala de Crise para acompanhar a evolução dos focos de calor nas proximidades e reforçou as estruturas com barreiras e aceiros para evitar incêndios nas estruturas.

O transporte do gás natural é feito por dutos que passam pelo Estado, porém, segundo a empresa, o gasoduto fica enterrado a um metro de profundidade, não tendo riscos de exposição direta. As instalações na superfície são delimitadas para prevenção de propagação de fogo.

“O gasoduto da TBG e suas instalações foram projetados conforme normas e procedimentos internacionais de engenharia, atendendo a todas as recomendações de segurança relacionadas à ocorrência de incêndio”, explicou a empresa.

Ainda de acordo com a TBG, o monitoramento dos focos é feito 24 horas por dia, com auxílio de sistema online de alerta de queimadas, acompanhando em tempo real, junto ao Estado e instituições que estão atuando no combate.

“Todas as instalações possuem barreiras de brita e, além disso, no entorno das cercas de todas as instalações, a empresa executa uma roçada específica, configurando-se em um aceiro com largura de dois metros sem vegetação, o que também contribui para impedir um eventual avanço do fogo”, finaliza a estatal.

O gasoduto tem extensão de 3.150 quilômetros, passando por Corumbá, Miranda, Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti, Terenos, Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Brasilândia e Três Lagoas.

Além disso, a ligação com a fronteira tem um papel importante na arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), do Estado.