Na Praça do Papa, ambulantes aproveitaram para garantir renda extra no fim do mês
Final do mês batendo na porta, a grana ficando cada vez mais curta e muitos trabalhadores decidiram aproveitar o último dia de desfiles das escolas de samba de Campo Grande, no sambódromo montado na Praça do Papa para garantir uma renda extra que ajude a pagar as contas já no início do próximo mês.Os vendedores […]
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Final do mês batendo na porta, a grana ficando cada vez mais curta e muitos trabalhadores decidiram aproveitar o último dia de desfiles das escolas de samba de Campo Grande, no sambódromo montado na Praça do Papa para garantir uma renda extra que ajude a pagar as contas já no início do próximo mês.Os vendedores ambulantes estão todos aconchegados no entorno do local e reúne de profissionais até quem invista pela primeira vez na área para lucrar e garantir a graninha no bolso.
O exemplo é José Carlos que trabalha como vendedor de lanches e possui endereço fixo em frente a uma universidade da Capital. A opção por estar no desfile é por conta do sossego e da calmaria, diferente da multidão do centro. José chegou na segunda-feira (24) a Praça do Papa e ficou das 19h até a meia noite, quando conseguiu vender 60 cachorros-quentes.
“A ideia hoje é vender 100 hot-dogs. O carnaval é uma oportunidade de uma grande extra, porque não sobra dinheiro no final do mês”, disse o vendedor que está há 28 anos no ramo em Campo Grande.
O casal Jéssica Schmidt e João Pedro também estiveram na praça vendendo o famoso espetinho de carne e também as bebidas. A dona de casa e o eletricista começaram a trajetória de vendedores na última sexta-feira (21) quando estiveram na avenida Mato Grosso e que somente nesta segunda, foram para a praça. “Já valeu a pena porque conseguimos tirar um lucro. Ano que vem pretendemos repetir a dose”, disse João Pedro.
Eurides Silva, de 60 anos aproveitou também para garantir uma renda extra de última hora. Acompanhada do filho e da nora, improvisaram o porta-malas do veículo para a venda de bebidas em frente à passarela. A ideia, segunda a costureira, surgiu após uma conversa com a família e que decidiram comprar 10 caixas de cerveja.
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