Mato Grosso do Sul registrou 823 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, conforme divulgado nesta terça-feira (11) no boletim epidemiológico do novo coronavírus. Os novos casos resultam em uma média de aproximadamente 34,3 diagnósticos positivos a cada hora, nas últimas 24 horas – a maioria em Campo Grande.

Com isso, o total de infectados em MS chega a 32.562, com registro de 544 mortes – 21 nas últimas 24 horas. Os novos casos refletem incremento de 2,6% na curva, conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde). A média móvel, que corrige as distorções e ajuda a entender melhor redução, aumento ou estabilização dos números, está em 698 infecções por dia, nos últimos 7 dias.

O boletim detalha, ainda, que MS já soma 148.325 casos notificados, dos quais 109.129 foram descartados. Há 2.664 amostras em análise no Lacen-MS (Laboratório Central de MS) e parceiros, além de 3.970 casos que ainda aguardam encerramento pelos municípios – cerca de 3 mil são de Campo Grande.

Os novos casos de Covid-19 estão distribuídos em 54 municípios. Campo Grande lidera com 323 novos casos, seguida de Aquidauana (84), Sidrolândia (58), Miranda (28), Corumbá (24, Rio Brilhante (22) e Aparecida do Taboado (21). Confira na tabela os detalhamentos com os demais registros e retificações.

544 óbitos em MS

Nas últimas 24 horas foram registrados 21 óbitos, dos quais 10 foram de residentes em Campo Grande e 5 em Corumbá. Naviraí, Porto Murtinho, Aquidauana, Vicentina, Três Lagoas e Sidrolândia, tiveram registro de uma morte, cada um. De todos os pacientes que morreram, apenas 4 não têm fatores de risco ou comorbidades relatados. Confira a tabela com os detalhamentos fornecidos pela SES.

Com 544 vítimas, a taxa de letalidade da Covid-19 em MS aumentou em 0,1% e fica em 1,7%, a mais alta até o momento. A média móvel de óbitos, um dos principais indicadores para avaliar o controle da Covid-19, manteve-se em 13,9 mortes diárias nos últimos 7 dias. Em Campo Grande, a média móvel foi de 6,4 no mesmo período.

Dos novos registros de vítimas fatais, 2 ainda vão incrementar as estatísticas de julho, data em que ocorreram os óbitos. Portanto, são de 136 mortes em agosto, 318 em julho, 70 em junho, 11 em maio, 8 em abril e uma em março.

Internações e taxas de ocupação

Dos 32.562 casos confirmados de Covid-19, 5.254 são infecções ativas e 26.764 são casos recuperados. Em isolamento domiciliar, estão 4.747 pacientes e 507 internados (aumentou), além de 5 de outros estados que não integram as estatísticas locais.

Destes internados, 276 estão em leitos clínicos (174 públicos e 102 privados). Outros 236 estão internados em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), dos quais 149 são públicos e 87 privados. Estes números referem-se apenas a casos já diagnosticados.

Com isso, a taxa de ocupação dos leitos Covid-19 – que considera tanto os casos suspeitos como os confirmados – passa por alteração: em relação aos 739 leitos clínicos adulto públicos disponíveis, 290 estão ocupados (39%). Dos 119 clínicos pediátricos, 9 estão ocupados (8%). Já em relação aos 321 leitos de UTI adulto públicos, 175 estão ocupados (55%). Dos 9 leitos de UTI pediátricos existentes, 1 (11%) está ocupado.

MS tem 32,5 mil infectados e registra 544 mortes pelo novo coronavírus
Foto: SES | Reprodução

A taxa de ocupação global de leitos de UTI em MS, por macrorregião, apresentou mudanças na região de Campo Grande, que teve o índice calculado em 85% de ocupação na terça-feira (11): 41% dos 272 leitos de UTI disponíveis da macrorregião estão ocupados com pacientes confirmados da Covid-19, enquanto 4% é com casos suspeitos. Além disso, 40% dos leitos estão ocupados com pacientes com outras enfermidades.

Na macrorregião de Corumbá, dos 27 leitos existentes, 74% está ocupado, sendo 37% com pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19 e 37% com pacientes com outras enfermidades. Dourados vem na sequência, com 55% da taxa de ocupação global, seguida por Três Lagoas, com 32%. Confira os detalhamentos na tabela abaixo.

MS tem 32,5 mil infectados e registra 544 mortes pelo novo coronavírus
Foto: SES | Reprodução