Ambientalistas se reúnem no centro de para se manifestar e conscientizar a população sobre a importância do . Depois que a aprovou o decreto de tombamento da área, ativistas se preocupam com os impactos ao meio ambiente. Para impedir que o Parque seja desmatado, grupo quer reunir 18 mil assinaturas para criar um projeto de lei de iniciativa popular.

O presidente dos Advogados pela Democracia, Lairsson Palermo, afirma que uma reunião na Fundação de Cultura deve iniciar o projeto de um novo tombamento do Parque na segunda-feira (10). Ele afirma que o objetivo é criar um projeto de lei popular para proteger a área e que serão colhidas assinaturas em 20 cidades de Mato Grosso do Sul.

“O desmatamento dessa área afeta a todos, piora o oxigênio, vai dar problema nas épocas de chuva, como alagamentos. A terra vai ser levada para outros locais da cidade. Devemos proteger o Parque, que além da questão ambiental, ainda é um símbolo político do estado”, afirma.

A manifestação que ocorre neste sábado (8) no centro da Capital é contra a derrubada do decreto que protegia o Parque. O Governo quer desmatar a área nativa para construir novos prédios e estacionamento. Pessoas se reúnem na rua Barão do Rio Branco para manifestação e apresentações culturais, com e teatro. “A reunião de pessoas aqui superou nossas expectativas, é importante ver a população participando”, diz.

O vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura, Roberto Figueiredo, explica que a manifestação é legítima e deve ser ouvida pelo poder público. “Isso daqui é pela preocupação ambiental, Campo Grande foi eleita como uma das cidades em questão ambiental, uma das mais arborizadas, mas na verdade estamos caminhando contra. Esse desmatamento não vai afetar só árvores, mas também animais e a gente”.

Figueiredo ressalta que o pedido de tombamento do Parque pode ser feito por qualquer associação ou qualquer cidadão que faça o pedido. “A partir do momento que a iniciar o processo de discussão do tombamento, a área fica protegida imediatamente até o julgamento”, afirma. Ele afirma que, de quatro possibilidade, o mais provável é que o Parque seja tombado pela importância cultural ou ambiental.

(Matéria alterada no dia 12 de fevereiro de 2020 às 08h43 para correção de informações)