A partir desta sexta-feira (5), os laboratórios, hospitais e até as farmácias que realizam testes de coronavírus estão obrigados a comunicarem a SES (Secretaria de Estado de Saúde) sobre casos suspeitos. É o que diz resolução publicada no Diário Oficial do Estado que vale para todo Mato Grosso do Sul.

Segundo a determinação, os estabelecimentos no território sul-mato-grossense ficam obrigados à notificação dos casos suspeitos de Covid-19 identificados com testes de coronavírus dos tipos rápido, sorológico ou molecular.

A partir de agora, as notificações devem ser feitas no sistema E-SUS VE (https://notifica.saude.gov.br).

E os resultados somente serão aceitos para estatística oficial se comprovada a validação e a habilitação do laboratório pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul).

Além disso, os laboratórios que realizam análises por biologia molecular ficam obrigados a enviar 1 alíquota das amostras com resultado detectável ao Lacen. Na sequência, a responsabilidade pelo acompanhamento dos casos no sistema E-SUS-VE é das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais. 

O descumprimento das determinações sujeita os estabelecimentos às sanções previstas no Código Sanitário Estadual, sem prejuízo da incidência de outras penalidades legais.

A resolução entra em vigor nesta sexta-feira (5) e é assinada pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

Testes para barrar o coronavírus

Com o avanço da pandemia de covid-19 em MS, testes para detectar coronavírus ajudam a identificar focos de infecção. Além de localizar riscos de surtos, ajudam a mapear o quadro de saúde, com pesquisa de anticorpos ou antígeno do novo coronavírus no paciente.

É por isso que, nesta semana, a Prefeitura de Campo Grande anunciou testagem para todos que pretendem entrar na cidade. Desta forma, barreiras sanitárias nas entradas da cidade realizam testes rápidos quando detectam sintomas como febre.

Vale lembrar que os testes rápidos para coronavírus só foram oficialmente liberados no Brasil em abril. Contudo, não servem para confirmar o diagnóstico de covid-19, segundo o Ministério da Saúde.