Justiça não decide e cães de caça estão sob responsabilidade de ONG há 4 meses
Quase quatro meses se passaram desde o resgate de 40 cães de caça em uma fazenda na MS-040 em Campo Grande, mas os animais ainda têm destino incerto. Mesmo tendo sido resgatados pela Polícia Civil, a Justiça ainda não decidiu se os cães podem ser adotados ou se voltarão para o antigo dono. Enquanto isso, […]
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Quase quatro meses se passaram desde o resgate de 40 cães de caça em uma fazenda na MS-040 em Campo Grande, mas os animais ainda têm destino incerto. Mesmo tendo sido resgatados pela Polícia Civil, a Justiça ainda não decidiu se os cães podem ser adotados ou se voltarão para o antigo dono. Enquanto isso, a ONG Abrigo dos Bichos enfrenta dificuldades para arcar com custos dos cachorros.
A médica veterinária Maria Lúcia Metello explica que os cães continuam em lares temporários, já que não podem ser adotados. São 35 animais custeados pela ONG e alguns deles estão com a ONG Cão Feliz. Desde o resgate, as protetoras lutam para arcar com os custos dos cachorros, como vacinas, medicamentos e ração.
“O processo ainda está em andamento, não decidiram se eles podem ser adotados ou se voltará para o antigo dono. Temos gastos com estes animais, alguns ficaram doentes”, diz.
A ONG Abrigo dos Bichos atua em casos de crueldade e de animais abandonados, mas enfrenta dificuldades no custeio. A protetora Maria Lúcia explica que as ONGs são as primeiras a serem chamadas em caso de crueldade com os animais, mas poucos estão dispostos a contribuir. “São poucas as pessoas que ajudam a ONG. Acham que a gente tem obrigação, mas não temos caixa”, diz.
Pessoas podem contribuir com a ONG por meio de depósitos na conta bancária: ONG Abrigo dos Bichos (CNPJ 05.108.286/0001-47), Banco do Brasil, Agência 5783-5, Conta Corrente 41599-5. Ou clique no link e saiba como ajudar.
Acorrentados e sem água
Cerca de 40 cães foram resgatados de fazenda localizada na MS-040, em Campo Grande, no dia 23 de setembro. Os animais, entre filhotes e adultos, estavam em situação de maus-tratos, onde ficavam sem comida e presos em cercados.
O flagrante aconteceu após a Decat (Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) receber denúncia anônima de que o proprietário da fazenda, um homem de 57 anos, estava prendendo os cães e nem os alimentava. Os policiais encontraram os cachorros presos em correntes curtas e fechados em uma espécie de galinheiro, sem água e sem alimento.
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