A Madalena Aparecida Ferreira, de 75 anos, que faleceu nesta madrugada em decorrência de uma quadro grave de Covid-19 em Paranaíba, recebeu o tratamento com hidroxicloroquina, medicamento que se tornou polêmico nas últimas semana.

De acordo com diretor clínico da Santa Casa de , Pedro Eurico Sangueiro, um coquetel com hidroxicloroquina e azitromicina foi administrado na etapa recomendada pelo Ministério da Saúde e a paciente até chegou a apresentar melhora.

“Ela evoluiu bem no ponto de vista pulmonar, mas começou a ter complicações decorrentes do longo período internada. Com o sistema debilitado, ela apresentou insuficiência renal, com necessidade de uma hemodiálise”, detalhou o diretor. Ela não pode fazer a hemodiálise porque encontrava-se com a saúde muito debilitada e também porque apresentou uma pneumonia bacteriana secundária, comum em períodos de intubação mais longos.

O esposo de Madalena, de 81 anos, também contraiu , mas já teve alta do isolamento domiciliar. Apenas Ela foi internada.

Em nota divulgada pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Bataguassu, destacou-se que Madalena estava intubada e com respirador desde o dia 11, um dia após o diagnóstico positivo para Covid-19. Ela foi a primeira paciente admitida na recém-inaugurada UTI da Santa Casa de Paranaíba e esteve em condição crítica durante toda a internação.