Equipes do Corpo de Bombeiros e brigadistas combateram um incêndio que durou cerca de 20 horas, na Serra do Amolar, em Corumbá, a 417 quilômetros de Campo Grande. Cerca de 55 homens estão atuando na área crítica para proteger comunidades ribeirinhas.
Segundo o Governo do Estado, o incêndio começou entre a noite de sexta-feira (25) e a madrugada de sábado (26), na região norte, às margens do Rio Paraguai, entre o limite Poconé, em Mato Grosso.
Por conta do vento e a vegetação seca, o fogo que estava na RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Eliezer Batistas, se alastrou rápido e atingiu as regiões da reserva da Serra do Amolar.

Cerca de 12,6 mil hectares foram destruídos pelas chamas. Ainda de acordo com o monitoramento, o fogo estava ativo ainda na tarde de sábado, e vários animais foram vistos fugindo do fogo.
Equipes continuam no local monitorando possível incidência dos focos de calor, e protegendo comunidades próximas.
Uma funcionária da reserva vizinha alertou sobre o incêndio pelo transmissor ao IHP (Instituto Homem Pantaneiro). A área fica a cerca de 45 quilômetros do Rio Paraguai e é de difícil acesso. Bombeiros do MS e Paraná, brigadistas, Prevfogo/Ibama montaram uma base próximo ao local.
“O esforço agora é impedir que o fogo atinja as reservas ao lado, da Penha e do Acurizal. Para isso estamos reforçando a equipe de combate com mais cinco brigadistas do Ibama”, disse o diretor do IHP, coronel Ângelo Rabelo.
Combate aéreo
Conforme Rabelo, um helicóptero do ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), chegará na região na segunda-feira (28), levando os militares para áreas de difícil acesso. Para abastecer a aeronave, o IHP comprou cerca de 20 mil tros de gasolina.