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Cotidiano

Fim de semana melhora isolamento social, mas MS e Campo Grande seguem entre os piores do país

Mato Grosso do Sul foi o quinto pior Estado em isolamento social do país; Campo Grande só ficou à frente de São Luís e Palmas.
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O maior recolhimento domiciliar da população nos finais de semana se fez presente neste domingo (5) e, com isso, melhorou as taxas de isolamento social em Mato Grosso do Sul.

Ainda assim, tanto o Estado como Campo Grande seguem entre os últimos colocados no ranking nacional elaborado pela consultoria In Loco, divulgado nesta segunda-feira (6), para medir como está a adesão à medida de combate ao novo coronavírus (Covid-19).

Conforme o levantamento, o isolamento social em Mato Grosso do Sul acabou adotado por 46,8% da população no domingo, frente a índices inferiores a 38% resgistrados nos últimos dias da semana passada. Ainda assim, foi o quinto pior resultado do Brasil entre os Estados (23º no ranking geral).

Mato Grosso do Sul só ficou à frente do (43,9%), Maranhão (45,6%), Pará (45,81%) e Amazonas (46,82%). Com exceção do primeiro colocado, que vem registrando aumento de casos e óbitos, esses demais Estados já vivenciaram o pico da pandemia de coronavírus –abandonando medidas como o ou funcionamento de hospitais de campanha.

O melhor colocado foi o Rio Grande do Sul (57,84%), seguido pelo Paraná (53,19%). Nesses Estados, tanto o mau tempo como um aumento recente de casos de Covid-19 são apontados como motivadores do isolamento social.

Entre as capitais, Campo Grande voltou a aparecer na terceira pior posição nacional (ou 25ª colocada), com taxa de 46,21%. São Luís (MA, 44,56%) e Palmas (TO, 44,78%) ficaram nas duas primeiras posições.

Contudo, quatro capitais apresentaram índices aceitáveis de isolamento: Porto Alegre (RS, 61,67%), (PR, 57,37%), Teresina (PI, 56,55%) e Vitória (ES, 55,09%), todas cidades em que também há alta de casos –os problemas climáticos também valem para as cidades do Sul.

Segundo o levantamento da In Loco, medido a partir da movimentação de telefones celulares, a média brasileira no domingo foi de 49,3%.

As marcas de Mato Grosso do Sul e Campo Grande foram atingidas mesmo diante de apelos das autoridades quanto à evolução da doença no Estado, que começa a ter leitos hospitalares ocupados por pacientes de Covid-19 em ritmo acelerado. Na Capital, 84,3% dos leitos do Hospital Regional já estão ocupados por pacientes de coronavírus –sendo 70 dos 83 leitos de UTI.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) também admitiu a possibilidade de colapso no sistema de Saúde pública, em live na manhã desta segunda-feira.

Municípios do interior de MS superam marca mínima para ter isolamento social eficiente

Especialistas consideram que, para ser eficiente, o isolamento social deve ter o apoio de 60% da população, ajudando assim a evitar a circulação do vírus.

A marca foi atingida por três cidades do Estado: Japorã (63,6%), Douradina (61,7%) e Rochedo (60,4%), sendo que Porto Murtinho (59,8%) quase a atingiu. O isolamento também teve percentuais considerados satisfatórios em Santa Rita do Pardo (56,9%), Guia Lopes da Laguna e Figueirão (56,4%), Jaraguari (55,9%) e Nova Andradina (55,1%).

Na outra ponta do ranking, Sete Quedas teve a pior marca do Estado, com recolhimento domiciliar de 29,2% da população. Selvíria (37,1%), Coronel Sapucaia (37,2%), Inocência (38,3%), (38,5%) e Rio Negro (39,7%) foram as cidades com índice inferior a 40%.

No Estado, a marca de Campo Grande foi a 38ª pior, enquanto (52,5%) teve o 15º melhor resultado do Estado. As duas cidades lideram em casos registrados de coronavírus (3.164 e 3.020, respectivamente) e no total de óbitos (22 e 36).

Boletim da Secretaria de Estado de Saúde desta segunda-feira apontou que Mato Grosso do Sul atingiu 10.253 casos positivos de coronavírus desde 14 de março, com 6.903 pacientes recuperados e 3.004 em isolamento domiciliar, além de 224 internados e 123 mortes.

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