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Cotidiano

Figueira centenária que morreu na Afonso Pena será substituída por ‘clone’

Uma das figueiras centenárias plantadas no canteiro central da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, por volta dos anos 1901, morreu e deverá ser substituída por ‘clones’ feitos pela Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana). Conforme Luis Eduardo Costa, titular da Semadur, periodicamente as árvores, tombadas como patrimônio em 2019, passam por […]
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Foto: Leonardo de França
Foto: Leonardo de França

Uma das figueiras centenárias plantadas no canteiro central da , em , por volta dos anos 1901, morreu e deverá ser substituída por ‘clones’ feitos pela Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana).

Figueira centenária que morreu na Afonso Pena será substituída por ‘clone'
Foto: Leonardo de França, Midiamax

Conforme Luis Eduardo Costa, titular da Semadur, periodicamente as árvores, tombadas como patrimônio em 2019, passam por vistoria para verificar a saúde das “velhinhas”. Sobre a árvore que morreu, o secretário afirmou que as causas serão analisadas.

“Vai ser feito um projeto de retirada porque aquela árvore não tem mais salvação. São árvores que foram plantadas em 1900 e, por tanto, é um ser vivo. Por algum motivo específico, pode acontecer [morrer]. Nas demais foi feito clonagens para que novas figueiras sejam plantadas”, comentou com a reportagem.

A Semadur realiza manejo frequente nas plantas usando óleo de neem, que é um inseticida orgânico composto de óleo. Ele controla a metamorfose das diversas fases de vida dos insetos, evitando que se proliferem.

A ação de retirada da árvore do canteiro ainda não tem data para acontecer, pois segundo Costa, envolverá, além da Semadur, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos. ) e a (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Patrimônio de Campo Grande

O prefeito (PSD) publicou um decreto no dia 4 de outubro de 2019 que dispôs sobre o tombamento do canteiro central e das árvores octogenárias e centenárias da avenida Afonso Pena, a principal de Campo Grande. Prefeitura já havia tombado os canteiros, mas decreto foi revogado em setembro. Desta vez, o tombamento não inclui as áreas do entorno.

Os espaços internos dos canteiros centrais da Afonso Pena e as árvores ficam tombados pelo valor histórico e paisagístico. Os espaços ficam tombados entre a avenida Tiradentes, na Praça General Newton Cavalcante, até o começo da Avenida do Poeta. A árvore Sibipiruna não está inclusa no tombamento.

Com o decreto, fica proibido demolir destruir, alterar, mutilar, transformar, reparar, pintar ou restaurar os espaços internos dos canteiros centrais sem a autorização prévia da Prefeitura. O poder executivo pode fazer as alterações caso as obras sejam destinadas a realçar os valores históricos, culturais e paisagísticos que o bem representa.

Os reparos, pinturas ou restaurações mencionadas estão sujeitos a emissão de Guia de Restauro, emitida pela Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), bem aos laudos favoráveis da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo). Os canteiros centrais e as árvores estão inscritos no livro de Tombo Histórico e Paisagístico de Campo Grande.

A Prefeitura já havia publicado um decreto com o tombamento dos canteiros da avenida Afonso Pena, ainda em agosto. No caso do primeiro decreto, também ficavam protegidas as áreas do entorno imediato dos canteiros, além da calçada de circulação de pedestres – com exceção das vias de circulação de veículos. Um mês depois, em setembro, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) revogou o decreto que tombava o canteiro central. No caso do decreto desta sexta-feira (4), a diferença é que a área de entorno não está incluída no tombamento.

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