Em parceria com SP, Campo Grande deve receber testes da vacina Coronavac para pesquisa

O Governo de São Paulo divulgou, na tarde desta sexta-feira (25), que ampliou os centros de pesquisas para testagem da vacina contra coronavírus, a Coronavac. Campo Grande será uma das capitais do país a ter voluntários que receberão a vacina coordenada pelo Instituto Butantan. Em nota, o portal do Governo Estadual de SP anunciou que […]

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O Governo de São Paulo divulgou, na tarde desta sexta-feira (25), que ampliou os centros de pesquisas para testagem da vacina contra coronavírus, a Coronavac. Campo Grande será uma das capitais do país a ter voluntários que receberão a vacina coordenada pelo Instituto Butantan.

Em nota, o portal do Governo Estadual de SP anunciou que a ampliação foi aprovada pelo Conep (Conselho Nacional de Ética em Pesquisa), sendo assim, os ensaios clínicos devem ser realizados em 16 centros de pesquisa espalhados em 7 estados brasileiros e o Distrito Federal.

Segundo o governador, João Doria (PSDB), além de Campo Grande, devem receber os testes: Barretos, em São Paulo; Cuiabá, em Mato Grosso; e Pelotas, em Rio Grande do Sul.

“A Coronavac já vem sendo testada em 12 centros de excelência. Com o apoio da Anvisa, o Instituto Butantan amplia agora a testagem da terceira fase para mais quatro centros de pesquisa”, afirmou Doria.

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou que a tramitação para trazer duas vacinas para estudo em MS está na fase final, porém, possuem termo de confidencialidade, o que ainda não permite a SES divulgar mais informações sobre quais vacinas de teste para SARS-CoV-2 deve ser testada.

A vacina, desenvolvida pela Sinovac Life Science, é uma das primeiras registraram na corrida para cura da Covid-19 no mundo. O laboratório, em Pequim, já realizou testes em voluntários na China, nas fases I e II. A farmacêutica forneceu doses para testes ao Butantan, para dar continuidade a pesquisa.

“A união da experiência do Butantan na produção de imunobiológicos aos esforços da Sinovac permitirá que logo o país tenha uma vacina efetiva e segura contra a COVID-19, protegendo as pessoas e salvando milhares de vidas”, afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto.

A vacina deverá ser testada em voluntários que atuam na área da saúde e com atendimento aos pacientes diagnosticados com Covid-19.

Os critérios para o voluntariado foram alterados; antes, nesta nova fase não será feita triagem pata verificar infecção prévia pelo coronavírus. Além disso, os estudos não permitiam a participação de pessoas com mais de 60 anos, agora, podem se candidatar.

A restrição continua para mulheres grávidas ou que estão planejando gravidez nos próximos meses, ou pessoas que apresentam doenças instáveis ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune.

 

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