Por conta deste isolamento social e pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as ONGs (Organizações não Governamentais) de animais de Campo Grande estão passando dificuldades com as poucas doações de alimentos e verbas que chegam para manter os cuidados com os pets. Além disso, também diminuiu a adoção de bichinhos neste período.

Criadora da ONG Cão Feliz, conta que são 421 animais na sede da organização e 36 pets em lares temporários. “Tudo parou: as doações e adoções. Acredito que isso está acontecendo porque as pessoas não querem uma responsabilidade a mais durante a pandemia, ter que gastar mais com um animal do que comprar a própria comida”, lamenta.

Em contrapartida, na ONG Abrigo dos Bichos, as adoções aumentaram mais do que o normal. Embora não dê para afirmar, o voluntário Guilherme Lindenberg, acredita que a número cresceu nos últimos dias porque as pessoas não querem ficar sozinhas em casa durante o isolamento, e a companhia de uma amigo de quatro patas, deixa a situação “mais leve”.

“Temos casos que divulgamos (doação nas redes sociais) e em minutos conseguimos alguém para adotar. Infelizmente, apesar do aumento na procura de doações, a preferência da maioria das pessoas ainda continua sendo de cães de raça. Já as doações baixaram, neste período recebemos um saco de ração e uma quantia bem menor em dinheiro”, desabafa.

Vale ressaltar que as ONGs continuam na ativa e respeitando as recomendações do Ministério da Saúde, trabalhando bastante pelas redes sociais para dar um lar aos cães e gatos abandonados. Eles estão no Instagram e Facebook pelo @ongabrigodosbichos e @caofeliz.ong.