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Cotidiano

Dois meses após fim da estiagem, Rio Paraguai continua com nível abaixo do normal

Mesmo dois meses após o fim da maior estiagem dos últimos anos no Pantanal sul-mato-grossense, o nível do Rio Paraguai continua baixo, ainda longe do considerado normal. O principal rio da região pantaneira chegou a medir -32cm na régua da Marinha de Ladário este ano, entrando para a história como um dos menores índices já […]
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Mesmo dois meses após o fim da maior estiagem dos últimos anos no Pantanal sul-mato-grossense, o nível do Rio Paraguai continua baixo, ainda longe do considerado normal.

O principal rio da região pantaneira chegou a medir -32cm na régua da Marinha de Ladário este ano, entrando para a história como um dos menores índices já registrados. A medição mais recente mostra que o nível estava em 04 cm no local. A menor medição da história foi feita em 1964, quando a régua mediu -64cm.

Conforme boletim divulgado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), houve pouca evolução neste mês de dezembro, que está com chuvas abaixo do esperado. No dia 1º, o ponto de Ladário media 06cm.

De acordo com o Imasul, o nível considerado normal para o Rio Paraguai seria 256cm na régua de Ladário. Outros pontos de medição do Rio Paraguai continuam preocupantes. É o caso de Porto Esperança – distrito de Corumbá, onde o nível está em -55cm, apesar do ideal ser de pelo menos 249cm. Por lá, a medição chegou a marcar -93cm.

Já em Porto Murtinho, a régua marcou 145cm. Para chegar ao nível normal, o rio deve atingir 423cm.

Rio Paraguai
Região do alto Pantanal é onde deve chover para melhorar o nível do Rio Paraguai. (Foto: ABC Color)

Ainda não é suficiente

Segundo Juan Carlos Muñoz, especialista hídrico ouvido pelo jornal paraguaio ABC Color, é necessário chover na bacia alta do rio, no Pantanal. “Lá o nível da água tem que ultrapassar 4 m no Pantanal, aí começa o efeito do derramamento na bacia do rio Paraguai”, explicou.

Ele indicou que as subidas que se registram no rio Paraguai estão atualmente apenas em áreas específicas. Isso como resultado das chuvas a cada semana e não são suficientes para melhorar o comércio fluvial.

“No setor [fluvial] temos um otimismo conservador e prudente, mas são necessárias fortes chuvas na região de Cáceres [MT], onde o nível da água é de 0,90”, disse.

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