Eduardo Borges Ortega, de 9 anos, é 11ª vítima fatal de em Mato Grosso do Sul, a 2ª em . O menino estava internado na e foi removido em estado grave na Santa Casa de Campo Grande por volta das 11h do domingo (10). Ele passou menos de duas horas em atendimento, falecendo às 12h34 do mesmo dia.

De acordo com a assessoria da Santa Casa, Eduardo chegou á Santa Casa sedado, entubado e em parada cardíaca. Como se tratava de um caso provável de dengue, foi feita coleta de sangue, cujo resultado deu reagente para dengue. O garoto teve, na sequência, mais uma parada cardiorrespiratória, cujo protocolo de reversão não teve sucesso. O óbito foi declarado às 12h34 do domingo.

A Santa Casa afirmou que, devido ao curto período em que esteve internado, não foram feitos exames laboratoriais ou de imagem que atestassem existência de comorbidades ou o tipo de dengue contraído pelo menino. Ainda assim, o Lacen (Laboratório Central) da SES (Secretaria de Estado de Saúde) deve atestar se o paciente realmente estava com dengue.

Mortes por dengue

A primeira morte pela doença foi registrada em Corumbá, um jovem de 29 anos que faleceu no dia 9 de janeiro. As outras mortes sequenciais foram de um homem de 30 anos – que veio a óbito no dia 12 de janeiro em Campo Grande – e de um adolescente de 17 anos, residente em Sete Quedas, que faleceu em 10 de janeiro.

A quarta vítima confirmada foi uma mulher de 67 anos, residente de Cassilândia, com óbito no dia 15 de janeiro por dengue hemorrágica. Na sequência, houve registro dos óbitos de Célia Alves, de 52 anos moradora de Nova Andradina, que morreu pela doença no dia 28 de janeiro; e de um idoso de 85 anos, que morreu no dia 22. Ele possuía e hipertensão como comorbidades.

A professora corumbaense Dúnia Safa, de 24 anos, foi a décima vítima fatal de dengue em MS. A professora estava internada na Santa Casa de Corumbá, a 444 km de Campo Grande, desde janeiro e faleceu na madrugada da última quinta-feira (6), em decorrência da doença.

Dengue em números

O 6º boletim epidemiológico divulgado na última quarta-feira (5) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde)  que, depois de uma semana, as notificações saltaram de 6.126 para 9.053. Deste número, 2.040 casos foram confirmados pela secretaria. Conforme o boletim, Campo Grande segue liderando as estatísticas com 425 casos confirmados, seguidos por Três Lagoas com 160, Brasilândia com 150 e Sonora com 148.

Corumbá, por outro lado, é a cidade com maior incidência da doença. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela SES, foram 1.240 notificações, 110 confirmações. Assim como em Campo Grande, duas pessoas já morreram no município em decorrência de dengue.