Consumidor participa de aferição e Inmetro comprova irregularidade em medidor de energia

O jornalista Rones Cézar, 48 anos, esteve em Campo Grande na manhã desta quinta-feira (30) para o processo de aferição do medidor de energia da sua residência. Ele que veio de Nova Alvorada do Sul teve o atendimento agendado na AEM-MS/ Inmetro (Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul) que comprovou a irregularidade […]

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(Ilustrativa | De aquivo | Marcos Ermínio/Midiamax
(Ilustrativa | De aquivo | Marcos Ermínio/Midiamax

O jornalista Rones Cézar, 48 anos, esteve em Campo Grande na manhã desta quinta-feira (30) para o processo de aferição do medidor de energia da sua residência. Ele que veio de Nova Alvorada do Sul teve o atendimento agendado na AEM-MS/ Inmetro (Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul) que comprovou a irregularidade no equipamento.

Consumidor participa de aferição e Inmetro comprova irregularidade em medidor de energia
(Leonardo de França | Jornal Midiamax)

Segundo Rones, no dia 4 de abril uma equipe da Energisa fez a retirada do medidor e já deixou a aferição agendada para esta quinta em Campo Grande, mas ninguém da empresa teria aparecido para acompanhar. “O pessoal do Inmetro falou que não iam fazer porque a empresa não estava presente, mas depois mudaram de ideia porque vim de outra cidade”, disse.

Conforme relatado por Rones, as contas começaram a sofrer alteração em outubro de 2019, quando saltaram de R$ 376 para R$ 548. “Dai em diante foi só subindo. No último mês chegou a R$ 2.160. Um absurdo”, relatou.

No laudo emitido pelo Inmetro o resultado não só aponta o consumo maior registrado pelo medidor, mas também diz que o aparelho chegou ao órgão já com três pinos do lacre rompido.

“O normal da diferença no consumo é de 1,3%, rapaz do Inmetro colocou o medidor para funcionar, e enquanto a gente conversava ele registrou o consumo 30% maior do que o normal”, afirmou Rones.

Consumidor participa de aferição e Inmetro comprova irregularidade em medidor de energia
Medidor aponta consumo 30% maior do que o feito. (Fala Povo | Jornal Midiamax)

O laudo ainda dá o equipamento como reprovado e que após a verificação o medidor foi lacrado novamente. “Agora ele foi lacrado, eu recebi o laudo e vou acionar a empresa, isso não está acontecendo só conosco. Tem uma clínica médica lá que eles nem conseguem usar os aparelhos porque a voltagem de 220 não chega, sempre chega 198, mas ainda assim a conta subiu de R$ 2 mil para R$ 10 mil, um absurdo”, completou Rones.

Em nota, a Energisa afirmou que ainda não recebeu laudo do instituto sobre a possível irregularidade. Confira a nota na íntegra abaixo:

A Energisa esclarece que um técnico da concessionária não precisa acompanhar a aferição do medidor de energia, e quando solicitado pelo cliente a verificação do aparelho, no ato da remoção, já é realizado o agendamento no Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), ficando sob responsabilidade do cliente em comparecer e acompanhar os testes, uma vez que o Instituto é o órgão responsável pela análise do equipamento.

A distribuidora explica ainda que não recebeu o laudo do instituto sobre a unidade consumidora, e que o medidor com o invólucro parcial ou violado – conforme citado na reportagem – não poderia nem ser testado, pois perde o valor técnico e legal. Assim que receber o documento, a concessionária seguirá com as devidas tratativas atendendo a determinação da ANEEL.

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