Como uma das ações para frear o avanço do novo coronavírus em Campo Grande, a prefeitura decidiu, no mês passado, fechar todas as igrejas e proibir cultos para evitar aglomeração de pessoas. Agora, com praticamente um mês de templos fechados, muitos fiéis reclamam e fazem até campanha nas redes sociais pedindo a volta dos atos religiosos.

O fechamento das igrejas, assim como comércios, shoppings e bares, se deu como parte de uma série de medidas adotadas pela prefeitura na segunda quinzena de março. Houve até decisão da Justiça que atendeu pedido do MP-MS (Ministério Público Estadual) para proibir que as igrejas abrissem na cidade.

Independente da denominação religiosa, líderes fazem, desde então, transmissões pela internet dos cultos. Presidente do Conselho de Pastores de Campo Grande, Ronaldo Batista afirmou, no mês passado, que os líderes eram favoráveis ao fechamento e que as transmissões pela internet possibilitariam que as mensagens continuassem chegando aos fiéis.

Nos últimos dias, no entanto, vários fiéis têm usado as redes sociais para exigir a reabertura das igrejas. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) chegou a flexibilizar a abertura das igrejas, limitando quantidade de cultos e distância entre os fiéis. A maioria dos templos, no entanto, segue fechada por determinação dos próprios líderes, que enxergam com preocupação possível aglomeração.

Postagens com mensagens “Queremos nossas igrejas abertas” têm sido compartilhadas. Por outro lado, o Ministério da Saúde segue recomendando o isolamento social para que o vírus infecte o mínimo de pessoas possível e não impacte ainda mais o sistema de saúde do país.

Com igrejas fechadas há quase 1 mês, grupo de evangélicos pede volta de cultos em MS