Sem dinheiro para custeio de salários e pagamento de fornecedores, a (Fundação de Serviços de Saúde de ), que administra o e também a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) renovou contrato por mais três com a prefeitura municipal na última quinta-feira.

O novo acordo foi recebido com alívio pelos funcionários dos dois órgãos, mas não afasta a preocupação com o futuro, uma vez que nos últimos dias eles foram às ruas para protestar pela má gestão. Entre dívidas tributárias e com fornecedores, o rombo na Funsaud já totaliza R$ 33,6 milhões.

A Funsaud foi instituída através do Decreto nº 1.021, de 14 de abril de 2014, conforme autorização constante do art. 1º da Lei Complementar nº 245, de 3 de abril de 2014 e atua Fundação atua como prestadora de serviços ao município.

Segundo o diretor presidente da Funsaud, Jefferson André Rezzadori, esse tempo de 90 dias é para que as partes consigam trabalhar em torno de um contrato mais abrangente, que possa garantir a manutenção tanto do Hospital da Vida quanto da UPA, uma vez que o acordo atual perdeu a vigência em 16 de dezembro.

“Não sei o que será de nós de agora em diante. Mas penso que a situação não deve ficar pior do que já está. Não temos garantia nenhuma de iremos receber nossos salários em dia. Além disso, estamos trabalhando em condições bem precárias, com altos risco de infecção diante do crescimento da pandemia e da superlotação de nossos leitos”, denunciou uma enfeira que preferiu não se identificar.