Uso obrigatório de máscaras gera segurança e aumenta movimento no Centro

Depois de entrar em vigor o decreto que obriga o uso das máscaras em espaço público e nas ruas da cidade, o centro comercial de Campo Grande lotou na tarde desta sexta-feira (19) com as pessoas obedecendo a nova regra estabelecida pelo prefeito Marquinhos Trad. Se por um lado os comerciantes comemoraram timidamente o crescimento […]

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Depois de entrar em vigor o decreto que obriga o uso das máscaras em espaço público e nas ruas da cidade, o centro comercial de Campo Grande lotou na tarde desta sexta-feira (19) com as pessoas obedecendo a nova regra estabelecida pelo prefeito Marquinhos Trad. Se por um lado os comerciantes comemoraram timidamente o crescimento das vendas, por outro ficam com medo de um novo fechamento.

A reportagem do Jornal Midiamax esteve na rua 14 de Julho e presenciou uma grande movimentação das pessoas, com as lojas aderindo aos planos de biossegurança, medidas de restrição e controlando a entrada dos consumidores com álcool em gel, também fazendo com que os funcionários estejam resguardados utilizando suas máscaras.

A dona de casa Luciana Souza, 33 anos, afirmou que esteve no Centro resolvendo algumas pendências pessoais e aproveitou para fazer umas compras, mas claro, relembrou a importância do cuidado redobrado principalmente com os filhos, de 3 e 5 anos, que também usavam máscaras.

“Vim resolver umas coisas pessoais e já aproveitei para comprar uma geladeira que a minha estragou. Sei que precisamos nos preservar, mas eu não tenho acesso à internet e fica mais difícil comprar quando a gente não vê o produto, então decidi vir com eles. Estamos nos cuidando sempre, em casa mantendo limpeza, álcool em gel e tudo. Tem coisa que não pode parar porque tem muitos empresários que precisam, só temos que saber nos cuidar”, disse.

Dono de uma loja de vestuário, o empresário Eliel Augusto Santos, 43 anos, explicou que além do plano de biossegurança, sua loja está controlando e verificando a entrada de todos os clientes que entram e saem. Uma das mudanças ocorridas com a pandemia é a retirada da oportunidade de provar as roupas, para que não tenha o perigo de contaminar as peças de vestuário.

“Infelizmente a gente acaba perdendo um pouco com isso, mas é melhor que ficar parado. Gradualmente as pessoas vão entendendo, elas esperam na fila, mantém distância, colocamos álcool em gel na entrada e todos os 6 funcionários estão de máscaras, tomando todas as medidas de biossegurança que adotamos”, comentou.

Recuperação é visível, mas novo fechamento assusta

Por outro lado, a gerente de uma loja de sapatos, Rosângela Passos Dutra explicou que sentiu um impacto com o fechamento do comércio nas semanas anteriores e que está encontrando algumas dificuldades para recuperar o tempo perdido. No entanto, a gerente destacou que sente uma pequena melhora com as novas determinações.

“A gente sentiu o impacto dos dias parados, mas estamos nos recuperando. Já deu aumento no movimento e as pessoas estão entendendo todas as medidas adotadas, algumas ainda resistem em usar máscaras, mas aí ela não entra. A gente espera que tudo isso passe logo para nos recuperarmos dessa crise”.

A preocupação entre empresários e donos de estabelecimentos estão principalmente numa possível ação do prefeito em mandar fechar novamente o comércio para reduzir a incidência de casos de coronavírus. O principal motivo é em relação às contas como energia, aluguel e os salários dos funcionários, que já ficaram afetadas no início da pandemia, mas poderia piorar com um possível aumento de infectados.

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