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Cotidiano

Cinco meses após encosta desmoronar, Ernesto Geisel terá obras retomadas em 15 dias

Cinco meses após a encosta do Rio Anhanduí desmoronar em trecho da Avenida Ernesto Geisel, a Prefeitura Municipal comunicou que as obras serão retomadas em 15 dias. A continuidade dos trabalhos dependia da reprogramação da verba orçamentária, que foi aprovada. De acordo com a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), na próxima semana […]
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Cinco meses após a encosta do Rio Anhanduí desmoronar em trecho da Avenida Ernesto Geisel, a Prefeitura Municipal comunicou que as obras serão retomadas em 15 dias. A continuidade dos trabalhos dependia da reprogramação da verba orçamentária, que foi aprovada.

De acordo com a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), na próxima semana será iniciada a recuperação de trecho de 20 metros do canal destruído pela chuva. Em fevereiro, durante uma forte tempestade em Campo Grande, parte da encosta revestida em concreto desmoronou. O trânsito que havia sido liberado na época, voltou a ser interditado.

Ainda segundo a secretaria, 60% da obra está concluída. A revitalização da Ernesto Geisel e do Rio Anhanduí é de responsabilidade de duas empresas, a Gimma Engenharia e a Dreno Construções, que venceram a licitação orçada em R$ 26,5 milhões em 2018, sendo que o ‘ponta-pé’ da obra aconteceu no mesmo ano.

Os moradores da região anseiam pelo término da obra e cobram empreiteiras. Elaine Cristina, de 56 anos, mora na região há dois anos e reclama que a obra registrou muitas pausas ao longo do cronograma. “Começaram a obra e pararam. No começo do ano caiu um pedaço [encosta] e com a queda, começou a ter rachaduras em casa. Já questionei o engenheiro da obra, mas ele disse que só com a Prefeitura”, disse.

Vale lembrar que, o trecho que registrou o desabamento é de competência da Gimma Engenharia, contratada pela prefeitura no valor de R$ 13,1 milhões para fazer manejo das águas pluviais no fundo do rio. De acordo com o Portal da Transparência, o contrato com a empresa tinha término previsto para janeiro de 2020.

Outra moradora, Geise Gamarra, de 40 anos, também reclamou a ‘enrolação’ da empreiteira. “Não termina nunca. Essa obra está parada de novo. Fica tudo inacabado e levanta muita poeira. A casa está sempre suja”, comentou.

 

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