Coxim –a 260 km de Campo Grande– vive desde a noite de sexta-feira (10) em sistema de lockdown, o “fechamento total” das atividades não essenciais e proibição de entrada na cidade, em virtude da de coronavírus (Covid-19). Às 17h desse dia, a cidade registrava 59 casos positivos da doença, um aumento de 9,2% em 24 horas (5 casos) e de 146% ao longo de uma semana –quando havia 24 infectados. Uma pessoa morreu da doença em .

O foi decretado pelo prefeito Aluizio São José (PSB) como forma de desacelerar o contágio na cidade. A restrição às atividades comerciais teve início às 22h de sexta-feira e terminará às 5h de segunda (13). Visitantes também foram proibidos de entrar na cidade, exceto em caso de necessidade comprovada na , como destacou o Edição MS.

A eficiência do lockdown será sentida em um intervalo de alguns dias –estima-se que, entre o contato com pessoas infectadas pelo coronavírus e a manifestação de sintomas, leve-se de duas a três semanas. Assim, a medida que visa a conter aglomerações, caso se mostre eficaz, deve resultar na redução do ritmo de contágio em igual período.

Caso a ação não surta efeito, um lockdown total por mais tempo poderá ser adotado.

Pelo decreto, poderão funcionar na cidade no período até as 22h (exceto nos casos de plantão) apenas farmácias, mercados, supermercados; atividades exclusivas de açougues, peixarias e sacolões; clínicas veterinárias em regime de urgência e emergência; distribuidoras de gás; padarias; postos de combustíveis (sem os setores de lanchonete, conveniência e restaurante); e serviços funerários.

Templos e igrejas e lanchonetes e afins, entre outros estabelecimentos, devem permanecer fechados. Vendas por delivery estão liberadas até as 22h, com recomendação de que pagamentos ocorram via transferência bancária (evitando o uso de maquininhas) e com os entregadores usando equipamentos de proteção individual e tendo à disposição álcool 70% para os clientes.

Praças, parques, espaços esportivos e o canteiro central da Avenida Virgínia Ferreira não poderão ser utilizados pela população. O uso de som ao vivo ou mecânico em atividades comerciais em geral segue proibido, mesmo fora do período de lockdown.