Em recuperação, onça resgatada no Pantanal já pesa 82 kg e é batizada de ‘Joujou’
Alguns animais que foram salvos dos incêndios que devastaram o Pantanal de Mato Grosso do Sul, já começam a ser soltos e retornam para natureza. A onça-pintada que foi resgatada debilitada, com partes do corpo queimada e até um projetil alojado, já apresenta melhora significativa, sendo até batizada de ‘Joujou’. Conforme a médico veterinário e […]
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Alguns animais que foram salvos dos incêndios que devastaram o Pantanal de Mato Grosso do Sul, já começam a ser soltos e retornam para natureza. A onça-pintada que foi resgatada debilitada, com partes do corpo queimada e até um projetil alojado, já apresenta melhora significativa, sendo até batizada de ‘Joujou’.
Conforme a médico veterinário e responsável técnico do Cras (Centro de Recuperação de Animais Silvestres), Lucas Cazati, os trabalhos de resgate foram desafiadores, pois, os incêndios de grandes proporções atingiram muitas vidas.
Alguns animais já foram soltos na natureza, como um gavião-de-asas-de-telha e uma cutia. A Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), informou que outros animais também recuperados foram devolvidos ao habitat natural, mas não mencionou o quantitativo deles.
A onça-pintada ainda segue em tratamento e não tem uma estimativa de quando deve retornar a mata. De acordo com a equipe, o felino macho apresenta um quadro significativo de melhoras com cicatrização total dos membros afetados pelo fogo. As patas queimadas foram restruturadas com escamas de tilápia.
“Hoje o animal ganha peso e tamanho se alimentando muito bem, resultado dos esforços. A equipe de resgate, que o capturou, batizou o felino macho de Joujou”, explicou o profissional.
Pantanal em recuperação
Após três meses de um dos maiores desastres ambientais na fauna do bioma pantaneiro, os locais afetados pelas chamas começaram a se recuperar aos poucos e retornar com o verde nos territórios que haviam sido destruídos.
Embora a rápida recuperação com ajuda das chuvas, algumas espécies foram drasticamente afetadas. O IHP (Instituto do Homem Pantaneiro) e empresas privadas de amparo ao meio ambiente, estão instalando câmeras de monitoramento para verificar o comportamento de animais durante a partir desta semana.
Conforme o instituto, o objetivo é monitorar a fauna, especialmente as onças-pintadas, com câmeras fotográficas, para entender o processo de convivência no habitat natural dos bichos, após passar por um longo período em chamas.
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