Funcionários dos aceitaram a proposta do ministro Mauricio Godinho Delgado, do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e suspenderam a iniciada na quarta-feira (11). Os trabalhadores de devem retornar ao trabalho na segunda-feira (16).

Godinho intermediou as negociações com a empresa, em audiência de conciliação realizada na quinta-feira (12) em Brasília. Como contrapartida do retorno ao trabalho, o ministro propôs a manutenção dos termos do último (ACT) Acordo Coletivo de Trabalho e do plano de saúde para os pais dos empregados até 2 de outubro, quando o TST deverá julgar o dissídio.

Conforme a presidente do Sintect-MS (Sindicado dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul) Elaine Regina de Souza Oliveira, a greve foi uma resposta à intransigência da empresa que recusava qualquer negociação.

Ainda segundo Elaine, a empresa pretendia suspender garantias contidas no acordo coletivo, que tinha validade até o dia 31 de julho, ameaçando suspender o pagamento dos tickets de alimentação e demais cláusulas.

“Os trabalhadores retornam de cabeça erguida. O sindicato parabeniza cada trabalhador que fez parte desta luta contra a retirada de direitos e arrocho salarial, mostrando que tem gente na categoria disposta a lutar mostrando que temos forças para enfrentar os planos de desmonte dos Correios e dos direitos trabalhistas”, diz.