Reunião entre sindicato e Vyga pode resolver atraso de pagamento

A situação envolvendo o atraso no pagamento de funcionários da Vyga – prestadora de serviços de limpeza aos órgãos públicos do governo do Estado, pode estar perto de uma solução. O presidente do STEAC-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul) Wilson Gomes, informou ao Jornal Midiamax que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A situação envolvendo o atraso no pagamento de funcionários da Vyga – prestadora de serviços de limpeza aos órgãos públicos do governo do Estado, pode estar perto de uma solução.

O presidente do STEAC-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul) Wilson Gomes, informou ao Jornal Midiamax que se reunirá com a proprietária da empresa, na segunda-feira (28), para ‘bater o martelo.’

“A situação continua do mesmo jeito. Salários atrasados, funcionários sem receber o 13°, alguns fizeram acordo, mas não resultaram ainda. Na segunda-feira deve ter alguma novidade, pois haverá essa reunião para definir o que está acontecendo, pois ninguém sabe”, informou Gomes. Ainda conforme o presidente do sindicato, alguns funcionários receberam parte do pagamento. “No geral, a empresa pagou um pouco para uns e para outros, mas nós não temos o balanço. Estamos à procura de informação para saber qual condição será dada ao trabalhador e o que faremos para resolver o problema.”

Reunião entre sindicato e Vyga pode resolver atraso de pagamento
Situação de funcionários pode ser definida na segunda-feira, afirma presidente de sindicato (Foto: Minamar Júnior)

Por telefone, uma representante da Vyga informou que o salário dos funcionários está em dia. “Tudo que estava pendente e, em atraso foi pago”, informou.

Caso parecido

Funcionários da empresa Luger, que também é terceirizada e executa serviços para o governo do Estado, reclamam que não receberam o salário do mês de novembro e o 13°. “É um sentimento horrível porque em dezembro ficamos sem o salário e sem o décimo, fizemos planos, passamos o natal e o ano novo sem dinheiro. Nos sentimos excluídos, tem trabalhador que ficou mal, o psicológico da pessoa ficou a tal ponto que não conseguia nem vir trabalhar”, lamentou uma funcionária.

O advogado do SPPD-MS (Sindicato dos Profissionais de Processamento de Dados de Mato Grosso do Sul), que representa a categoria, informou que o sindicato entrará com ação contra a Luger, pois além do atraso do pagamento, 13° e vale-alimentação, há três anos a empresa não efetua o reajuste salarial. “Vamos entrar com ação coletiva, nós enviamos ofícios para a empresa solicitando o reajuste e a mesma não se manifestou”, afirmou o advogado.

Em dezembro de 2017, o MPT-MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul) ajuizou ação civil pública contra a Luger. A empresa apresentou defesa contestando as denúncias de atraso no pagamento, mas o Juiz do Trabalho Titular, Tomas Bawden de Castro Silva, condenou a empresa a pagar integralmente os salários e conceder férias anuais remuneradas para os trabalhadores, sob pena de multa de R$ 500 para cada infração e trabalhador prejudicado.

vyga.jpg
Foto: Arquivo

Em relação à empresa Vyga, o MPT-MS informou que recebeu denúncia referente ao atraso no pagamento de salários, 13° e ticket-alimentação. “Em 2013, após constadas irregularidades trabalhistas envolvendo atraso no pagamento dos salários, da gratificação natalina e férias, a empresa assinou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o MPT-MS, em que assumiu uma série de obrigações, entre elas, efetuar o pagamento dos salários até o 5° dia útil, efetuar corretamente o pagamento do 13°, conceder férias aos empregados e outras, mas em 2016, um dos itens do acordo foi descumprido, gerando pagamento de multa.

 

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados

Tucano em cima de carro
chuva