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Cotidiano

Para reforço no atendimento a casos de dengue, servidores da Sesau podem fazer mais plantões

Com o aumento da demanda por conta dos casos de dengue, agora os servidores podem fazer mais plantões para reforçar o atendimento de saúde em Campo Grande. Um decreto foi publicado no Diário Oficial de Campo Grande autorizando o aumento na quantidade de plantões dos servidores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). O aumento […]
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Foto Ilustrativa: PMCG.
Foto Ilustrativa: PMCG.

Com o aumento da demanda por conta dos casos de , agora os servidores podem fazer mais plantões para reforçar o atendimento de saúde em . Um decreto foi publicado no Diário Oficial de Campo Grande autorizando o aumento na quantidade de plantões dos servidores da (Secretaria Municipal de Saúde Pública).

O aumento no efetivo nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) é uma medida prevista no Plano de Contingência no enfrentamento ao mosquito , transmissor da dengue, que tem preocupado a população da Capital, além da chikungunya e da zika. “A publicação do decreto aumentando a quantidade de plantões dá uma segurança jurídica para que os mesmos possam ser realizados”, justifica a Prefeitura.

De acordo com o decreto, o plantão deve ser realizado em períodos de quatro, seis ou 12 horas consecutivas, com um limite de 14 plantões de 12 horas. Os servidores municipais que trabalham em regime de acumulação legal de cargos poderão realizar mais o equivalente a seis plantões de 12 horas, até completar a escala, a fim de se evitar prejuízo no atendimento.

Ainda fica autorizada excepcionalmente, em períodos históricos/sazonais com aumento na demanda de atendimentos nas Unidades de Saúde, a realização de até 20 plantões de 12 horas por servidor. A Sesau deve expedir resolução normativa informando o quantitativo autorizado e o período de realização.

Situação de emergência

Vale lembrar que a Prefeitura de Campo Grande publicou um decreto com situação de emergência por conta do aumento expressivo nas notificações de dengue em Campo Grande há uma semana. O objetivo é destravar processos licitatórios para compra de insumos e possibilitar aporte de recursos emergenciais da União e do governo do Estado para combater dengue, zika e chikungunya.

De acordo com a Sesau, o decreto possibilita tanto a utilização de recursos financeiros para a contratação de mais profissionais para plantões nas UPA (Unidades de Pronto Atendimento), como intensificar o trabalho de equipes de agentes comunitários de saúde, de forma menos burocrática e mais célere. Ainda segundo a Sesau, o decreto terá validade de 180 dias, podendo ser prorrogado.

10 mil casos em dois meses

Na última terça-feira (12), a Sesau divulgou dados sobre a dengue em Campo Grande. Foram 10,6 mil casos, com 2,8 mil confirmações e uma morte desde o início do ano. Além dos casos de dengue, o boletim epidemiológico aponta 175 notificações de zika e 96 de chikungunya.

A Prefeitura afirma que os casos de dengue tiveram um aumento expressivo nos últimos dois meses e alerta a população para que tome cuidados para evitar a proliferação do Aedes Aegypti. O secretário municipal de saúde, Marcelo Vilela, afirmou que o aumento já era esperado devido ao período sazonal da doença, uma vez a cada três anos. Vilela explica que, por isso, a Sesau intensificou as ações já no ano passado.

Dados da Sesau apontam que os bairros com maior incidência de casos notificados são: Noroeste, Centro-Oeste, Chácara dos Poderes, Nova Campo Grande, Los Angeles, Moreninhas, Veraneio e Maria Aparecida Pedrossian.

Os plantões e a saúde dos servidores

Por mais que o reforço no atendimento de saúde se mostre como necessário, o aumento dos plantões preocupa. No início do ano, o suicídio de uma enfermeira chamou a atenção para a saúde mental dos profissionais de saúde.

Em entrevista ao Midiamax, o capitão capelão do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Edilson dos Reis, explica que a jornada de trabalho de profissionais da saúde é pesada e requer muitas responsabilidades. “Essas pessoas detêm muita responsabilidade, não podem errar. O desconforto e a tensão afetam a saúde deles e, como não há uma compensação financeira adequada, eles se submetem a plantões ou jornadas no contra-turno”, explicou.

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