Paletes viram móveis artesanais em presídio feminino de MS
As detentas do EPFTL (Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas), estão produzindo móveis artesanais a partir de paletes retirados de caixas descartadas por uma empresa multinacional instalada dentro da instituição. A matéria-prima que iria para o lixo se transforma em mesas, namoradeiras, bancos, entre outros móveis. De acordo com as informações, a produção é feita […]
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As detentas do EPFTL (Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas), estão produzindo móveis artesanais a partir de paletes retirados de caixas descartadas por uma empresa multinacional instalada dentro da instituição. A matéria-prima que iria para o lixo se transforma em mesas, namoradeiras, bancos, entre outros móveis.
De acordo com as informações, a produção é feita por quatro internas que trabalham também na horta da unidade. O trabalho é coordenado pelo agente Antônio Marcos Madureira, responsável pela área de manutenção do estabelecimento prisional, e quem deu a ideia de aproveitar os paletes para ensinar as reeducandas o ofício.
Segundo ele, aprendizado pode representar um ganho financeiro a elas quando deixarem a prisão. “Eu já trabalhei bastante com madeiras e vi que esse material poderia ter uma destinação útil”, destaca Madureira, que também iniciou um projeto de confecção de brinquedos em madeira quando trabalhava na penitenciária masculina da cidade.
Alguns móveis já foram confeccionados para o presídio e no mês de dezembro a produção pôde atender a uma instituição assistencial da cidade, com doação feita à Secretaria de Assistência Social do Município.
Ainda conforme as informações, a Casa Acolhedora (Unidade 1) recebeu a doação de três mesinhas e três bancos para as crianças. A instituição – que atua na atenção a crianças em situação de vulnerabilidade social – também já foi beneficiada com hortaliças cultivadas na horta do presídio.
Atualmente, a Unidade I atende a 17 crianças entre zero e 11 anos. Segundo a coordenadora da Casa Acolhedora, psicóloga Mariza Paro, as parcerias, como a realizada com o presídio feminino, contribuem para assegurar a melhor assistência no local. “Os bancos e mesas estão servindo para o momento de alimentação das crianças, bem como para os momentos de visitação das famílias. Estávamos precisando bastante desta doação”, agradeceu a coordenadora.
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