O MPF (Ministério Público Federal) segue investigando a licitação da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) que retirou os taxistas do Aeroporto Internacional de Campo Grande e concedeu exploração do transporte de passageiros para a Rodar. O procedimento preparatório foi aberto no dia 4 de setembro, há dois meses.

Conforme a assessoria de imprensa do MPF, a Infraero, o Aeroporto Internacional e a Rodar foram notificados e já responderam aos questionamentos do órgão. No momento, ainda segundo nota, as informações estão sob investigação do procurador responsável.

Quando a apresentação foi protocolada no ministério, mostrou que a licitação tinha “fortes indícios de irregularidades”. A Infraero ficaria de apresentar uma cópia do procedimento licitatório e o aeroporto de fornecer cópias do contrato com a Rodar, além de uma cópia dos documentos de contratos antigos com os taxistas.

Procedimento preparatório

O procedimento preparatório é instaurado para apurar notícias de irregularidades quando os fatos ou a autoria não estão claros ou quando não é evidente que a atribuição de investigação é do MPF.

Depois de reunidas mais informações, o procedimento preparatório pode se transformar em inquérito civil, ou mesmo redundar diretamente na propositura de uma ação, caso os fatos e autores fiquem bem definidos durante seu trâmite.