Família quer respostas sobre morte de militar após exercícios físicos
A família do militar Guilherme Pereira Córdoba, de 20 anos, busca por respostas para que a morte precoce do rapaz seja justificada. O velório de Guilherme, que cumpria serviço militar obrigatório no 9° Batalhão, acontece no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré. O sepultamento será às 9h de sexta-feira (28). Uma familiar, que preferiu […]
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A família do militar Guilherme Pereira Córdoba, de 20 anos, busca por respostas para que a morte precoce do rapaz seja justificada. O velório de Guilherme, que cumpria serviço militar obrigatório no 9° Batalhão, acontece no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré. O sepultamento será às 9h de sexta-feira (28).
Uma familiar, que preferiu não se identificar, disse ao Jornal Midiamax que a morte de Guilherme foi um duro golpe à família. O rapaz que era saudável chegou a procurar o HMIL (Hospital Militar de Campo Grande) por 4 vezes até conseguir internação.
A parente afirmou que no dia 18 para o dia 19, Guilherme estava de serviço e passou a noite no quartel. Pela manhã, ele reclamou de dores na perna esquerda e o irmão o levou para o hospital. Como a unidade estava lotada, ele desistiu de esperar e foi embora, mas como dores e febre não passaram, ele voltou a unidade.
Na versão da família, no HMIL ele recebeu medicação, mas nenhum exame teria sido feito. Guilherme voltou uma terceira vez para ser atendido e só na quarta vez, já vomitando sangue, conseguiu internação.
“Lá constataram que ele estava com abcesso na região do quadril. Na terça (25) ele estava com os rins parados e deram antibióticos. Ele foi submetido a cirurgia para drenar o abcesso, mas 8 horas depois ele faleceu”, disse a familiar, afirmando que os pais do menino ainda tinham esperanças de que ele melhoraria após o procedimento cirúrgico.
A familiar ainda pontuou a família não recebeu nada além de documentos de praxe para providenciarem o velório. “Houve morosidade no diagnóstico do problema, o que faltou foi ele ter se submetido a exames. Demorou para diagnosticar o problema”, afirmou.
Quem teria orientado a família a registrar um boletim de ocorrência foi uma médica do HMIL, que também teria se surpreendido com a rapidez da morte do rapaz. “Ela disse que tem que investigar que bactéria foi essa, porque avançou tão rápido no corpo dele” comentou a parente.
Após o registro da ocorrência, o pai de Guilherme procurou o IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), mas instituto não teria aceitado realizar o exame necroscópico, pois o jovem era militar e responsabilidade era do Exército.
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