Em visita ao município de , na manhã desta sexta-feira (8), o ministro da Saúde, (DEM), foi recebido com protestos de índios e profissionais da saúde que trabalham nas aldeias. Os manifestantes estavam no canteiro de obras do Hospital da Mulher e da Criança, anexo ao HU (Hospital Universitário), com faixas  e cartazes, contrários a municipalização da saúde indígenas.

Durante a agenda, Mandetta garantiu que não faltariam recursos do para as obras do Hospital da Mulher e da Criança, e também para o Regional, construído às margens da BR-463.

Segundo o site Dourados News, o ministro alegou estar disposto a debater a questão da municipalização da saúde indígena, mas deixou claro que atualmente o modelo usado pelo país é caro e com pouca eficiência.

Nas obras, Mandetta esteve acompanhado do secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende (PSDB). De acordo com ele, não há possibilidade de paralisação nas obras pela falta de recursos financeiros.

Em Dourados, Mandetta é recebido com protestos de indígenas e profissionais da saúde
(Foto: Vinícios Araújo/Dourados News

O ministro ainda afirmou, que as duas unidades são prioridades na região, e existe uma ordem do presidente Jair Bolsonaro (PSL), para que não haja obras paradas. “ Não dá mais para improvisar e não dá mais para que Dourados não se consolide como polo de saúde. Hoje Campo Grande já se fadiga, então é necessário que esse polo, que é mais maduro, seja consolidado”, contou.

Sobre as fases de aquisição de equipamentos e contratação de profissionais, Mandetta afirmou já ter se atentado ao fato.

Geraldo Resende disse acreditar que até 2020, tanto o Hospital Regional, quanto o da Mulher e da Criança estejam atendendo a população da região. “A obra está bastante avançada e queremos fazer todo o esforço para que tenha terminado já em meados do ano que vem”, contou o secretário.