Dono da Havan chama manifestantes de Dourados de baderneiros

Em alguns estados e municípios brasileiros foi realizada greve geral ontem (14) e em Mato Grosso do Sul não foi diferente. Em Campo Grande e Dourados, manifestantes fizeram protestos contra a Reforma da Previdência e na segunda maior cidade do Estado, um grupo protestou em frente as lojas Havan. Em suas redes sociais, o dono […]

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Luciano Hang postou vídeo no Facebook de manifestação em Dourados. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Luciano Hang postou vídeo no Facebook de manifestação em Dourados. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Em alguns estados e municípios brasileiros foi realizada greve geral ontem (14) e em Mato Grosso do Sul não foi diferente. Em Campo Grande e Dourados, manifestantes fizeram protestos contra a Reforma da Previdência e na segunda maior cidade do Estado, um grupo protestou em frente as lojas Havan. Em suas redes sociais, o dono da rede, Luciano Hang publicou um vídeo mostrando o protesto e escreveu que considerou o protesto malandragem.

Na imagem aparecem pessoas em frente a loja segurando bandeiras e faixas. Os protestantes fizeram uma fogueira no estacionamento. Hang não poupou críticas ao grupo, os chamando de baderneiros. “Malandragem hoje na nossa loja de Dourados, MS. Coitados, não gostam de trabalhar, são fracassados, invejosos e derrotados”.

O empresário ainda escreveu que os manifestantes querem viver às custas dos outros. “Sanguessugas. Olhem as bandeiras. Vermelhas. Não deveriam estar na Venezuela? Querem me calar? Será que estou incomodando? Se jogar uma carteira de trabalho desaparecem todos. Kkk”.

Hang ficou mais conhecido nas eleições do ano passado, quando militou para o então candidato, Jair Bolsonaro (PSL). Ele foi acusado de coagir funcionários de suas lojas a votar no Bolsonaro.

O empresário gravou um vídeo há dois dias dizendo que caso o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, saia da prisão, ou tenha o regime relaxado, ele oferece uma vaga em uma das lojas da Havan, em Curitiba. Luciano vai mais longe e comenta na gravação que o ex-presidente seria tratado de forma igual a todos aos seus funcionários.

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