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Cotidiano

Com decreto, Prefeitura quer destravar licitações e aportar dinheiro para combater dengue

O decreto de situação de emergência publicado na manhã desta sexta-feira (8), pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, quer destravar processos licitatórios para compra de insumos e possibilitar aporte de recursos emergenciais da União e do governo do Estado para combater arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. De acordo com a Sesau, o decreto possibilita […]
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Foto: Reprodução | Agência Brasil.
Foto: Reprodução | Agência Brasil.

O decreto de situação de emergência publicado na manhã desta sexta-feira (8), pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, quer destravar processos licitatórios para compra de insumos e possibilitar aporte de recursos emergenciais da União e do governo do Estado para combater arboviroses, como , zika e chikungunya.

De acordo com a , o decreto possibilita tanto a utilização de recursos financeiros para a contratação de mais profissionais para plantões nas UPA (Unidades de Pronto Atendimento), como intensificar o trabalho de equipes de agentes comunitários de saúde, de forma menos burocrática e mais célere. Ainda segundo a Sesau, o decreto terá validade de 180 dias, podendo ser prorrogado.

Com decreto, Prefeitura quer destravar licitações e aportar dinheiro para combater dengue
Prefeito de durante coletiva que anunciou previsão do decreto (Foto: Daiany Albuquerque | Midiamax)

O decreto, no entanto, é apenas o primeiro passo. A partir da publicação, um plano operativo, que condiciona os termos logísticos de atuação da Sesau, deverá ser elaborado e, a partir da homologação da situação de emergência pela Defesa Civil, é encaminhado ao Ministério da Integração para reconhecimento federal. A Sesau não destacou, ainda, a quantia que deverá ser pleiteada nos executivos estadual e federal.

Porém, em relação ao destravamento dos processos licitatórios, a Prefeitura deverá utilizar recursos próprios, que serão empregados especificamente na compra de insumos como soro, seringa, analgésicos e demais materiais e medicamentos costumeiramente utilizados no tratamento médico para arboviroses.

Atualmente, Campo Grande vive uma epidemia de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o que ocorre quando o município alcança a marca de 300 casos para cada 100 mil pessoas. Na Capital, já somam-se 7.530 notificações em janeiro e fevereiro, dos quais quase mil já foram confirmados, com um óbito em janeiro.

“Queremos agilizar o atendimento para a população porque já estamos prevendo um aumento de demanda muito grande”, declarou Marquinhos, em coletiva de imprensa realizada no último dia 25 de fevereiro.

Epidemia

Com decreto, Prefeitura quer destravar licitações e aportar dinheiro para combater dengue
Ação de agentes de saúde e de profissionais nas UPA poderá ser intensificada (Foto: Divulgação | PMCG)

A última epidemia registrada em Campo Grande foi em 2016, quando somente em janeiro e fevereiro houve 19.300 casos da doença. Naquele ano, foram contabilizados 32.964 casos. Conforme a administração municipal, o vírus que está em circulação é do tipo 2 e já provocou vários casos de dengue hemorrágica nos anos de 2009 e 2010.

Por apresentar evolução rápida, com quadro de piora de três a cinco dias, exige que as pessoas procurem atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas. Os maiores riscos são para idosos e crianças menores de 10 anos.

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