O PDV (Programa de Desligamento Voluntário) do Governo do Estado, que se encerrou na semana passada, totalizou apenas 161 adesões de servidores públicos estaduais interessados na exoneração com condições especiais. Somadas, as indenizações giram em torno de R$ 9 milhões para os cofres do Executivo sul-mato-grossense.

A informação é do secretário de Estado de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka. A maioria dos trabalhadores que aderiram ao plano de demissões do Estado é do setor da saúde pública e educação.

“Foi dentro do esperado, pois não tínhamos grandes expectativas de adesão visto a situação econômica no país nesse momento. O alto desemprego faz com que o serviço público seja ainda bastante atrativo”, comenta o chefe da SAD.

Aberto entre os dias 31 de maio e 15 de julho, o programa foi criado a partir do decreto nº 15.233/2019 e foi a maneira que o Governo do Estado encontrou para reduzir os gastos com pessoal, já que tem operado acima do seu limite prudencial.

Além disso, o PDV foi usado para servidores que não se adequem a nova jornada, de oito horas, possam sair do serviço público reduzindo prejuízos. Puderam aderir ao programa servidores que estão em cargos efetivos, integrantes de carreiras da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional.