O prefeito de , Marquinhos Trad (PSD), disse que descarta reduzir impostos para beneficiar que amargam até 70% de perdas financeiras devido à queda de consumidores causada pelas obras do Reviva Campo Grande na . Comerciantes viam na medida uma forma de amenizar os prejuízos que devem ter durante as obras.

A alternativa apresentada pela CDL-CG (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande) seria ter do município do governo estadual a redução de tributos como o ISS (Imposto Sobre Serviços) e o ICMS (Imposto Sobre Circulação De Mercadorias E Serviços), como benefício às empresas afetadas diretamente pelas obras do Reviva Campo Grande.

No entanto, Marquinhos avalia não ser possível tomar tal atitude, pois acredita que após a revitalização da área central o comércio local vai ter valorização e as vendas vão subir “naturalmente”. Além disso, questiona se caso haja redução de tributos agora, em contrapartida poderia aumentá-los após as obras e o crescimento do faturamento.

“Durante esses dois meses, diminui a sua venda e você vai diminuir os seus impostos; e a partir do momento em que aumentarem suas vendas, vocês [lojistas] vão aumentar os impostos?”, ponderou Marquinhos durante agenda pública nesta sexta-feira (6).

“Isso vai ser compensado com certeza absoluta. Vai ser valorizado todo o ambiente para eles [lojistas], vai atrair muito mais gente do que estava atraindo, eles sabem disso. Do jeito que estava o Centro estava fadado a um velório com poucas pessoas”, complementou o prefeito.

Problemas

Os comerciantes já se reuniram com a administração municipal para apontar problemas, como mudança no planejamento original que pegou os lojistas de surpresa. Uma delas, são as obras que começaram no trecho entre a Rua Maracaju e a Avenida Mato Grosso, que estava previsto para um momento posterior.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Adelaido Vila, ressalta que os lojistas foram pegos de surpresas em um período de renovação de estoques.

“Nós voltamos a ressaltar que apoiamos o projeto, mas temos grande preocupação com a sobrevida dos empresários, que se não tiverem o apoio necessário não chegarão ‘vivos’ no final das obras. É essencial que a administração tenha sensibilidade para com os empresários e não tome novas atitudes sem comunicação prévia”, frisou Adelaido através de nota divulgada pela CDL-CG nesta semana.

A prefeitura propôs ações para minimizar o impacto das obras, como reuniões para informar o andamento e cronograma, implantação da sinalização visual para que os clientes sejam estimulados a fazerem compras mesmo com as obras, eventos de venda periódicos, com fechamento de ruas e atrações culturais, além de campanha de estímulo ao comércio na região central.