Apesar do anúncio festivo, por parte da Prefeitura de Capital, do início das obras de revitalização da Avenida 14 de Julho, por meio do Reviva , lojistas da região central temem prejuízos com as interdições que já começaram e querem alternativas, como redução de impostos, para evitar eventuais perdas.

A CDL-CG (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande) reuniu proprietários de estabelecimentos comerciais do Centro que se mostraram descontentes com o andamento das obras e consequente interdição das vias.

Uma das alternativas é requisitar à Prefeitura e ao governo estadual a redução de tributos como o ISS e o ICMS, como benefício às empresas afetadas diretamente pelas obras do Reviva Campo Grande. Eles também querem encampar uma mobilização popular que incentive o comércio na região central.

“Somos solidários aos lojistas, colocamos a estrutura da entidade à sua disposição e nesta reunião buscamos soluções, mesmo que paliativas, para minimizar os prejuízos”, frisou o presidente da CDL, Adelaido Vila.

Os empresários decidiram criar uma comissão para solicitar ao poder público medidas que eles classificam como necessárias para evitar possíveis prejuízos.

“O Reviva será muito bom para a nossa Capital, mas até que ele seja concluído é preciso garantir fôlego a estes empresários, pois não adianta ter uma área central linda, se o lojistas falirem”, finalizou o presidente da CDL.

As obras, com orçamento de US$ 56 milhões, tiveram início em maio passado e devem durar 20 meses. A Prefeitura informou que a programação prevê que cada quadra ficará dois meses em obras. O projeto da Requalificação da Rua 14 de Julho compreende uma intervenção urbana com extensão de 1.400 metros lineares em área central, que promoverá a redução de uma faixa de rolamento, ampliando as calçadas, conversão das redes aéreas para subterrâneas e a implantação de paisagismo no passeio público.