Pular para o conteúdo
Cotidiano

Prefeitura busca empresas para recuperar área do aterro do Noroeste

Licitação prevê plano de recuperação por até R$ 147 mil
Arquivo -

A Prefeitura de abriu para contratar um plano de recuperação da área degrada do antigo de resíduos da construção civil do bairro Noroeste. O local está interditado desde dezembro de 2016, por determinação da Justiça.

O certame está programado para receber propostas no dia 18 de maio. A Prefeitura pretende pagar até R$ 147 mil à empresa vencedora do certame por um plano de recuperação do aterro.

Segundo a Prefeitura, “a recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado de maneira a reinserir a área dentro de um contexto urbanístico”. O plano deve dar ao local um novo uso aos moradores da região.

Os estudos devem contemplar “tratamento paisagístico com plantas do cerrado, áreas gramadas, pistas de caminhada permeáveis, pátios de contemplação permeável, arenas ao ar livre, academias de ginástica ao ar livre e largos para feiras e exposições permanentes e itinerantes bem como praças esportivas de recreação e mesmo de treinamento”.

Segundo o edital da licitação, o cronograma deverá ser elaborado por uma equipe de profissionais que deve conter um engenheiro ambiental, sanitarista ou civil, um geólogo, um biólogo e um técnico social, no mínimo.

Ainda conforme o edital, as empresas deverão elaborar e entregar o plano de recuperação num prazo de dois meses, após assinatura do contrato.

Aterro interditado pela Justiça

Desde 2010 há um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre a Prefeitura da capital e o MP-MS (Ministério Público Estadual) para regularizar o aterro.

Segundo o compromisso assinado, o município deveria “isolar, interditar, remover edificações, vigiar, e proteger área de aterro de entulhos”.

O MP-MS apontava que a área vinha sendo utilizada por famílias carentes, “inclusive crianças, como local de trabalho e de moradia”. O município também deveria evitar o despejo de lixo comum no local.

A inércia dos agentes públicos levou os ex-prefeitos Alcides Bernal (PP), Nelsinho Trad (PTB) e Gilmar Olarte (sem partido) a serem condenados em primeira instância à perda dos direitos políticos, ainda em março.

Em fevereiro, o MP-MS também entrou na Justiça para cobrar da Prefeitura R$ 2,2 milhões de multas. A multa é resultante do descumprimento do acordo com a Prefeitura de interditar o aterro. Apesar do acordo, a Prefeitura manteve o local funcionando de setembro de 2011 até dezembro de 2016.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados