No Fort, suspeita de furto e abordagem de cliente com bebê viram caso de polícia

Mulher reclamou da humilhação em público e acionou a PM

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Mulher reclamou da humilhação em público e acionou a PM

Uma auxiliar de cozinha, de 41 anos, procurou a Polícia Civil para denunciar a situação de constrangimento que passou em um mercado atacadista de Campo Grande. Acompanhada do filho, um bebê, ela foi às compras para adquirir produtos para uma encomenda de doces. Na saída do estabelecimento, foi abordada pela equipe de segurança que suspeitava que ela havia furtado uma caixa de bombons.

O caso ocorreu por volta das 16h30, da última quarta-feira (1º), no Fort Atacadista, localizado na Avenida Coronel Antonino. A mulher – que terá a identidade preservada- registrou na ocorrência policial que “ao sair do estabelecimento, foi abordada por duas pessoas, em meio a vários clientes, causando constrangimento e que disseram que ela havia furtado uma caixa de chocolates”, diz o documento.

A vítima disse ao Jornal Midiamax acreditar que a suspeita ocorreu, pois ela abriu a bolsa para pegar os óculos de grau e conferir os rótulos dos produtos. A doceira contou que tem mais de 20 anos de trabalho no setor de alimentação e que costuma ir aos atacadistas por conta dos preços e das quantidades de produtos que compra e que nunca viu algo assim acontecer.

No Fort, suspeita de furto e abordagem de cliente com bebê viram caso de polícia

“Fiquei ali por mais de uma hora e as pessoas passagem e diziam: com o filho e roubando. Nunca passei por isso na vida. Não consigo sair de casa”, relembra.

A vítima diz que diante da situação, ela mesma acionou a Polícia Militar. Quando os policiais chegaram eles perguntaram se ela queria ir até outro recinto para que a situação fosse esclarecida. Sentindo-se humilhada, a doceira não aceitou e fez questão que os militares checassem a bolsa dela na frente de todos.

Sem encontrar a caixa de bombons na bolsa e com a nota fiscal comprovando que tudo o que estava com a mulher estava pago, de acordo com a nota fiscal, a PM orientou que vítima procurasse a Polícia Civil para registrar a situação, caso se sentisse constrangida.

O caso foi registrado na 3ª DP da Capital como constrangimento ilegal e calúnia. O Jornal Midiamax procurou a rede responsável pelo Fort Atacadista, mas até o momento da publicação desta matéria não houve retorno. 

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