Depois de dois meses sem dar sinal, a chuva já tem data para voltar a Campo Grande. Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), tempestades isoladas devem acontecer neste fim de semana na Capital e podem acabar com a estiagem.
Segundo o meteorologista Ernesto Alvin, o avanço do ar mais frio mantém o tempo com pouca nebulosidade e as temperaturas aumentam gradativamente. Na sexta-feira (3), a nebulosidade aumenta com possibilidade de pancadas de chuvas e trovoadas isoladas no Sul do Estado. Nas demais áreas, o dia ainda será com sol entre poucas nuvens.
No sábado (4), volta a chover a partir do sul de MS e sudoeste, em cidades como Dourados, Ponta Porã e Amambaí. Em Campo Grande, o prognóstico indica tempo nublado e chuva isolada na parte da tarde.
No domingo (5), uma nova frente fria passará pelo Estado e deve provocar uma nova pancada de chuva e trovoadas, desta vez em quase todas as regiões. Por conta disso, as temperaturas também começaram a cair na tarde de domingo (5).
A umidade relativa do ar, que atingiu porcentagens preocupantes ao longo do mês de julho, começa a atingir bons níveis. No sábado (4) e no domingo (5), umidade voltará a ficar acima dos 40%.
Estiagem
A estiagem prolongada nos meses de inverno não é novidade em Mato Grosso do Sul, mas neste ano, a situação está ainda crítica. Além de cidades que estão há quase dois meses sem ver uma gota d’água cair do céu, choveu menos de 3% do esperado para o mês, segundo informações do meteorologista Natálio Abrahão Filho, da Estação Meteorológica Uniderp.
O índice esperado de chuva é calculado pela meteorologia com base na média dos anos anteriores. A cidade em que “mais choveu” em julho foi Itaquiraí – a 402 quilômetros de Campo Grande- com a chuvinha da semana passada, foram 4,6 milímetros dos 50,6 mm esperados para a época. Durante os 31 dias de julho, choveu apenas 2,88% dos 31,2 mm esperados para o mês. Dos 79 municípios do Estado, chuviscou em apenas em 21.
Outras cidades que registram chuvas leves foram: Água Clara (00,4 mm); Amambaí (01,0 mm); Bela Vista (2,0 mm); Corumbá (02,0 mm); Dourados (01,6 mm); Itaquirai (04,6 mm); Juti (03,0 mm); Ponta Porã (03,6 mm) Porto Murtinho (02,4 mm) e Sete Quedas (03,8 mm).
