Nove vão para a delegacia para explicar ‘gatos’ de energia nas Moreninhas

A ação da Energisa –concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em Mato Grosso do Sul – e da Polícia Civil para “caçar gatos” na rede elétrica, realizada na última quarta-feira (11), terminou com 20 autuações. Ao todo, nove clientes foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil para dar explicações, segundo a Energisa. Os […]

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A ação da Energisa –concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em Mato Grosso do Sul – e da Polícia Civil para “caçar gatos” na rede elétrica, realizada na última quarta-feira (11), terminou com 20 autuações. Ao todo, nove clientes foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil para dar explicações, segundo a Energisa.

Os trabalhos foram focados na região das Moreninhas e visou 40 locais mapeados como suspeitos de furto de energia elétrica. Foram fiscalizadas casas e estabelecimentos comerciais. O Jornal Midiamax acompanhou parte dos trabalhos, quando uma academia foi flagrada com irregularidades.

Quem for flagrado com um “gato” na rede elétrica pode responder pelos crimes de furto, furto qualificado ou estelionato. A pessoa pode ser presa em flagrante ou ser encaminhada à Polícia Civil para esclarecimentos, dependendo do caso. É instaurado um inquérito policial para a apuração.

A pena para o crime de furto é de 1 a 4 anos de prisão. A multa administrativa aplicada ao cliente varia de R$ 5 mil a R$ 8 mil, mas, pode chegar à milhões, quando se trata de estabelecimento comercial.

De acordo com informações da Energisa, em 2017, foram fiscalizados cerca de 103 mil locais na Capital. Do total, foram constatadas fraudes em 20 mil. No ano passado,
o furto de energia causou R$ 150 milhões em prejuízo.

A concessionária ainda destaca que não há perfil de pessoas que furta energia. Os “gatos” são encontrados em casas e estabelecimentos comerciais independentemente da classe social e da situação financeira.

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