Não há mais expediente no local

As centrais sindicais, que realizam desde às 7 horas desta terça-feira (18), manifestação contra as reformas as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB), no prédio do Ministério do Trabalho e Emprego decidiram ocupar o local e montar acampamento no local. De acordo com Elvio Vargas, dirigente do Comitê Estadual Contra as Reformas Previdenciária e Trabalhista de Mato Grosso do Sul, os servidores aderiram ao ato e o atendimento ao público foi encerrado. 

“A ideia é ocupar e dormir aqui. Querem aprovar a reforma entre hoje e amanhã, então, vamos ficar no órgão que representa isso. Essa reforma está sendo defendida pelo Ministério do Trabalho e o superintendente daqui também tem se manifestado favorável”, explica Vargas. 

O parecer sobre a reforma da Previdência, elaborado pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA), deve ser lido na quarta-feira (19) na comissão especial que analisa a proposta na Câmara.

O ato é realizado na sede do Ministério do Trabalho e Emprego é considerado uma prévia para a “Greve Geral”, preparada para o dia 28 de abril.

As lideranças sindicais de Mato Grosso do Sul informaram que vão a adotar, a partir desta terça-feira, “medidas radicais”, alicerçadas na democracia, em sintonia com movimentos em todo o País, para tentar reverter o processo prejudicial aos trabalhadores”.

Profissionais das redes municipal e estadual de ensino também deve aderir contra as reformas da Previdência e trabalhista e contra a lei da terceirização propostas pelo Governo Michel Temer. A paralisação será votada em assembleia realizada pelo Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) no dia 19 de abril.

Foto: Cleber Gellio