Secretaria de Saúde convoca população a vacinar contra febra-amarela
Cerca de 40 pessoas com suspeita da doença morrem em 2017
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Cerca de 40 pessoas com suspeita da doença morrem em 2017
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) convoca a população do Estado a se vacinar contra a febre-amarela. Desde o início do ano cerca de 40 pessoas com suspeita da doença morreram.
O surto se concentra em Minas Gerais, no entanto, há suspeitas de duas mortes em São Paulo. Ambos fazem divisa com o Estado.
Na última sexta-feira (13) a SES divulgou ter recebido mais de 60 mil doses contra febre-amarela. A distribuição deve ocorrer nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
Para ter acesso à imunização, a pessoa deve ir a uma unidade de saúde e apresentar o cartão de vacinação, que já será atualizado.
O último caso de febre-amarela registrado no Estado foi em 2015 e desde então, não houve mais suspeitas de pacientes infectados. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os Estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.
Orientação –
A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de proteção, o Ministério da Saúde definiu a manutenção do esquema de duas doses da vacina febre amarela no Calendário Nacional, sendo uma dose aos noves meses de idade e um reforço aos quatro anos. Pessoas a partir de cinco ano que nunca foram vacinadas ou não têm comprovante de vacinação devem administrar a primeira dose da vacina e depois de 10 anos, o reforço.
Seis meses a nove meses incompletos –
A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença.
Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade
Administrar 1ª dose aos 9 meses de idade e a dose de reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
A partir de 5 anos de idade que receberam primeira dose-
As pessoas que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade devem administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
A partir de 5 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovante de vacinação –
Pessoas que nunca foram vacinadas ou não têm comprovante de vacinação devem administrar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, 1 dose de reforço.
A partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina –
Esse público deve ser considerado vacinado e não deve administrar nenhuma dose a mais.
A partir de 60 anos ou mais –
Pessoas que nunca foram vacinadas ou não têm comprovante de vacinação serão avaliadas pelo médico. O profissional vai observar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
Gestantes, independentemente do estado vacinal
A vacinação está contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.
Lactantes –
Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal, a vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias).
Viajantes
Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.
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