Exceção é o Reviva Centro 

Campo Grande só deve receber novos projetos de obras em 2018, anunciou o prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante agenda pública nesta sexta-feira (28). Segundo o chefe do executivo municipal, a prioridade da administração é concluir as obras dos 13 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) inacabadas pelas gestões passadas. 

A pausa em novos projetos pode ser explicada pelo orçamento alto para concluir as unidades, algumas abandonadas desde 2012, que pode ser superior a R$ 17 milhões.  Até agora três unidades foram efetivamente retomadas. “Não consigo finalizar (Todas as obras) no primeiro ano de gestão, por causa dessa instabilidade a nível federal. Obras novas só 2018”, explicou. 

A única grande obra administrada pelo município que deve sair do papel nesse ano, é o Reviva Centro, que promete transformar o centro de Campo Grande. O projeto de 2012 teve seu empréstimo de de US$ 56 milhões aprovado nesse ano. Será revitalizada a Rua 14 de Julho, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso vai ser o principal investimento do plano.  

Somente na região do Jardim Noroeste – zona leste -, dois Centros de Educação Infantil (Ceinfs) não estavam terminados. Na rua Dom João VI, a unidade começou a ser construída em março de 2012, o prazo era para que fosse entregue a sociedade era de dezembro do mesmo. Os nove meses tornaram-se 4 anos, e desde então promessas de conclusão eram renovadas a cada ano.

No residencial Serravile, um dos mais pobres da cidade, a creche em construção parou pela metade, e a cena é de total abandono. As paredes em pré-moldado continuam em pé, mas o telhado foi levado, assim como os materiais de construção. Ele teria capacidade para receber 120 crianças. O projeto da creche era de R$ 1,7 milhão, contratado em maio de 2014 por Gilmar Olarte -, com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).