Homenagem é em comemoração aos 100 anos do hospital
Homenageado durante comemoração dos 100 anos da Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande, que ocorre nesta sexta-feira (18), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) descarta qualquer mal-estar entre o Município e a administração do hospital.
“A gente não tem impasse. Está tudo certo, mas eles querem repasse maior e a gente não tem. Existem épocas de vacas magras, épocas de vacas gordas e neste momento não temos vaca alguma”, declara.
Há pouco mais de dez dias, o prefeito fez críticas ao presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) Esacheu Cipriano Nascimento, e chegou a sugerir que ele deveria deixar a direção do hospital.
Na ocasião, a Santa Casa havia fechado os portões do Pronto Socorro a fim de interromper atendimentos de demanda espontânea. No início deste mês, o hospital – que teve contrato com o Município encerrado em dezembro de 2016 – alegou que estava sem recursos e atrasou salários de funcionários que chegaram a paralisar as atividades em alguns setores, incluindo o de enfermagem.
Marquinhos destaca que a situação foi solucionada com a assinatura de um aditivo que garante os repasses oriundos da União, Estado e Município, por mais dois meses. “Assinamos mais um aditivo de pouco mais R$ 20 milhões por mês”, ressalta.
O prefeito reafirmou que um novo contrato foi elaborado, no entanto, não foi assinado porque a Santa Casa pede aumento de R$ 3 milhões.
Secretário Municipal de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, diz que não há condições de aumentar o valor repassado par ao hospital.
“O repasse está em dia, mas realmente não temos como dar o aumento agora. O caixa de prefeitura está em déficit de R$ 25 milhões contábil e R$ 15 financeiro”, justifica.